Narciso e seu reino de sombra em <i>Cantares</i>, de Hilda Hilst
Palavras-chave:
Hilda Hilst, Narciso, Duplo, Amor, MorteResumo
Os poemas de Cantares, de Hilda Hilst, convidam ao desvelamento do mito do amor, empreitada que procuro enriquecer, neste artigo, recorrendo à matriz ovidiana do mito de Narciso e seus tantos mitemas, como a busca do conhecimento, a questão da sombra e do duplo e a intrigante relação entre amor e ódio, amor e morte. Como afirma Durand, os mitos são variações de arquétipos, o que provoca a aproximação e o entrelaçamento dos conteúdos míticos. De todos os mitos sobre os desencontros amorosos e a consequente solidão humana, poucos têm a beleza e a força psíquica desencadeada pelo mito de Narciso elaborado por Ovídio. Além do mito de Narciso, este artigo resgata a genealogia de Eros e os andróginos desafortunados, relatados por Platão, e a história de Salomão e Sulamita elaborada nos Cânticos bíblicos. O aporte teórico envolve Gilbert Durand, Jung, Freud e Kristeva.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Letras de Hoje implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Letras de Hoje como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.