A lateral pós-vocálica no português de Londrina: análise variacionista e estrutura silábica

Autores

  • Laura Helena Hahn UFRGS
  • Laura Rosane Quednau UFRGS

Resumo

O presente trabalho pretende analisar, a partir das perspectivas variacionista e fonológica, a realização variável da lateral pós-vocálica e está vinculado a um projeto maior intitulado “Realização variável da lateral pósvocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico”. No português brasileiro, a lateral em posição de final de sílaba é realizada de forma variável como /l/ alveolar, /l/ velar ou [w] (variante vocalizada). A literatura mostra que essa variação ocorre em função de condicionantes tanto sociais quanto lingüísticos. O corpus desse estudo foi coletado em entrevistas de 8 informantes (homens e mulheres, com mais ou menos de 50 anos e com escolaridade primária ou secundária) da cidade de Londrina, Paraná. Entre as variáveis selecionadas pelo programa computacional VARBRUL 2000 estão contexto precedente e fronteira de morfema. Conforme os resultados estatísticos obtidos neste estudo, há uma predominância da vocalização. Uma das possíveis explicações para a variação em pauta seria a estrutura silábica do Português Brasileiro. Há propostas que afirmam que a lateral pós-vocálica estaria na coda da sílaba e há outras que dizem que a lateral está no núcleo silábico, devido à facilidade com que esta se torna vocalizada. O nosso objetivo é discutir essas propostas, verificando qual delas se mostra mais adequada. Palavras-chave – lateral pós-vocálica; variação; estrutura silábica.

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Como Citar

Hahn, L. H., & Quednau, L. R. (2008). A lateral pós-vocálica no português de Londrina: análise variacionista e estrutura silábica. Letras De Hoje, 42(3). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/fale/article/view/2794

Edição

Seção

Artigos