Signo, cisne, sereia: notas sobre o (des)encontro em Mallarmé e Blanchot

Autores

  • Rita Lenira de Freitas Bittencourt UFRGS

Palavras-chave:

Blanchot, Mallarmé, poesia, teoria, modernidade.

Resumo

De algum modo, as exigências formais de Stéphane Mallarmé(1842-1898) encontram eco nas teorizações igualmente arriscadas de Maurice Blanchot(1907-2003), em torno da literatura como lugar do sentido, do segredo e do mistério sem mistérios do mundo e da arte. Separados temporalmente, o segundo sondou a poética do primeiro como um discreto e elegante sintoma de um dizer que joga o trabalho da palavra ao plano atemporal da poesia do futuro. Estas notas partem das reflexões blanchotianas que abrem O livro por vir (2005), a respeito de um (des)encontro mítico entre a personagem Ulisses e o canto das Sereias, que seria o paradigma da literatura, e também de alguns artigos, desse e de outros livros, em torno da obra do poeta francês, em direção ao que elaboro como outro (des)encontro, entre Cisne e Signo, proposto em um soneto mallarmeano que também anuncia o que vem: as críticas, os livros (o Livro), poemas e teorias sobre a literatura e a arte modernas.

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Como Citar

Bittencourt, R. L. de F. (2013). Signo, cisne, sereia: notas sobre o (des)encontro em Mallarmé e Blanchot. Letras De Hoje, 48(2), 232–236. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/fale/article/view/13853

Edição

Seção

Dez anos sem Maurice Blanchot