Carnavalización

Contribuciones al estudio de la estética de lo grotesco

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.3.40715

Palabras clave:

Grotesco, carnavalización, Dialogismo

Resumen

El presente artículo señala la relevancia de la discusión de Bakhtin sobre la cultura popular para los estudios de la estética de lo grotesco. En este sentido, proponemos una discusión sobre la comprensión de Bakhtin de lo grotesco a partir de su estudio de la fiesta popular y el dialogismo del carnaval, para comprender las manifestaciones del realismo grotesco en el campo de la carnavalización, puntuando elementos esenciales, aunque poco discutidos en la actualidad, sobre todo la capacidad renovadora y la expansión cosmovisionaria que opera la estética grotesca en las manifestaciones artísticas. A continuación, buscamos contrastarlo con los estudios más recientes sobre lo grotesco, como los de Rémi Astruc, buscando demostrar no solo su actualidad, sino también sus potenciales contribuciones a este campo de investigación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Matheus Victor Silva, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Araraquara, SP, Brasil.

Mestre e doutorando em Teoria e Crítica da Poesia pelo PPG em Estudos Literários da FCLAr/Unesp, Araraquara, SP, Brasil. Financiamento CAPES-PROEX.

Citas

ASTRUC, Rémi. Le Renouveau du grotesque dans le roman du XXe siècle: essai d’anthropologie littéraire. Paris: Éditions Classiques Garnier, 2010.

ASTRUC, Rémi. Vertiges grotesques: esthétiques du “choc” comique. Paris: Honoré Champion, 2012.

BAKHTIN, Mikail. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1981.

BAKHTIN, Mikail. Cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: a essência das religiões. Tradução de Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes, 2020.

FONSECA, Rubem. Secreções, excreções e desatinos. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Eva barbada. São Paulo: Edusp, 1996.

FREUD, Sigmund. O Infamiliar. Tradução de Ernani Chaves, Pedro Heliodoro Tavares. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

HUGO, Victor. Do grotesco e do Sublime. Tradução de Célia Berretini. São Paulo: Perspectiva, 1988.

KAPPLER, Claude. Monstros, demônios e encantamentos no fim da Idade Média. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

KAYSER, Wolfgang J. O Grotesco. Tradução de Jacob Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2003.

MACEDO, José Rivair Riso, Cultura e Sociedade na Idade Média. Porto Alegre/São Paulo: Editora Universidade: UFRGS: Editora Unesp, 2000.

RESENDE, Beatriz. Contemporâneos: expressões da literatura brasileira no século XXI. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008.

SCHØLLHAMMER, Karl Erik. Cena do crime: violência e realismo no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013.

SILVA, Matheus Victor. A imagem poética grotesca no imaginário medievalista de Gaspard de la Nuit. 2015. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2015.

SODRÉ, Muniz; PAIVA, Raquel. O Império do Grotesco. Rio de Janeiro: Mauad, 2002.

SODRÉ, Muniz. A comunicação do grotesco: introdução à cultura de massa brasileira. Petrópolis: Vozes, 1983.

SODRÉ, Muniz. O social irradiado: violência urbana, neogrotesco e mídia. São Paulo: Cortez, 1992.

Publicado

2021-12-31

Cómo citar

Silva, M. V. (2021). Carnavalización: Contribuciones al estudio de la estética de lo grotesco. Letras De Hoje, 56(3), 542–556. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.3.40715

Número

Sección

Dossiê: Estudos Bakhtinianos Contemporâneos