Construcción discursiva del ethos de la autoridad institucional: poder, vigilancia y revueltas de esclavos en Bahía
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7726.2019.3.30947Palabras clave:
Ethos discursivo. Autoridad institucional. Revueltas de esclavos. Bahia. Filología.Resumen
El artículo tiene como objetivo presentar reflexiones sobre el espíritu discursivo de la autoridad institucional del Imperio y de la Provincia contra las revueltas dirigidas por esclavos, como confrontación de las terribles condiciones de la esclavitud. Con este fin, se analiza el ethos desde el discurso de la administración de Bahía en el siglo XIX, considerando el texto histórico, para observar cómo el sujeto enunciador se articula con otros discursos, desde la relación dialéctica entre identidad y alteridad. Los discursos oficiales están mediados por los funcionarios de la Secretaría del Gobierno de Bahía, enunciadores del discurso político del poder institucional, y se materializan en la Resolución de la Administración Pública. En este sesgo, el ethos discursivo es una mirada a la escena. Se invita al lector a participar en el reconocimiento de este estado de vigilancia para las revueltas de esclavos, que se consideraron un problema de seguridad.
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