Todos os tradutores o tradutor: literatura e tradução na obra de Julio Cortázar
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7726.2017.4.29881Palabras clave:
Literatura, Tradução, Julio Cortázar, Autor-tradutorResumen
Julio Cortázar, escritor e intelectual argentino, nasceu na Embaixada da Argentina
em Bruxelas, em 26 de agosto de 1914, e faleceu em Paris, no dia 12 de fevereiro de 1984. O
conjunto de sua produção inclui poesia, contos, ensaios, romances, entrevistas, músicas e uma
vasta correspondência. Seguindo uma leitura sistemática de sua obra, é possível perceber a
imbricação entre o processo de criação literária do escritor e o ofício de tradutor que exerceu ao
longo de sua vida. O presente trabalho, nesse sentido, busca pontuar a importância da tradução
para a formação do escritor Julio Cortázar, por meio de análise de sua própria obra, entrevistas,
sobretudo as que foram concedidas a Harss (2012), Prego Gadea (1985), González Bermejo
(2002) e Picón Garfield (1996), e demais textos críticos e biográficos, nomeadamente, Herráez
(2011), Goloboff (1998) e Maturo (2004). Como instrumento metodológico, selecionamos
menções a traduções literárias, referências à tradução ou ao ofício de tradutor e textos nos
quais encontramos a opinião de Cortázar sobre o ofício de traduzir, relacionando-os entre si,
já que parecem fazer parte do que se poderia chamar de uma “constelação de figuras” que se
interligam. Os resultados apontam para a constatação da total relevância do ofício tradutório
na vida e na obra do escritor.
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Citas
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