Ditongos crescentes: um conceito fonológico ou fonético?
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7726.2014.1.14646Palabras clave:
DitongosResumen
Este estudo tem como objetivo verificar a intuição de estudantes do 7º ano de escolaridade de uma escola do Norte de Portugal relativamente ao estatuto da sequência de vogais em posição pré-tónica, tónica e pós-tónica. Os resultados demonstraram que os estudantes tendem a não considerar a sequência de Glide e Vogal como ditongo em nenhuma das situações testadas. Esta tendência parece vir ao encontro de uma grande parte dos estudos, que apontam para a inexistência de glides a nível fonológico, embora possam ocorrer a nível fonético. Mesmo no único caso considerado como possibilidade de ocorrência de glide, os estudantes deste estudo optaram por considerar a existência de uma vogal.
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