Ultrassom contínuo versus pulsado na liberação da hidrocortisona in vitro
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-652X.2018.3.29926Palabras clave:
ultrassom, fonoforese, técnicas in vitro.Resumen
Introdução: A fonoforese baseia-se na utilização do ultrassom para provocar perturbação dos tecidos, gerando assim, um movimento rápido das partículas, facilitando a absorção do fármaco.
Objetivo: Estudar a liberação in vitro da hidrocortisona frente à aplicação de fonoforese, nos modos contínuo e pulsado, a fim de avaliar a real eficácia do seu emprego terapêutico.
Materiais e Métodos: Para a realização do estudo foi utilizada hidrocortisona em gel, manipulada em farmácia magistral. Foram feitas análises com a membrana de acetato de celulose associado a hidrocortisona com e sem a aplicação da fonoforese, utilizando ultrassom no modo contínuo e pulsado nos tempos de 0, 5, 10, 15 e 20 minutos de aplicação. As análises foram realizadas em triplicata.
Resultados: Os resultados sugerem uma maior liberação da hidrocortisona quando associada à onda sônica terapêutica. Foi constatado, também, que o ultrassom no modo contínuo é mais efetivo quando comparado com o modo pulsado a partir de 5 minutos de aplicação. Nos tempos de 10, 15 e 20 minutos o ultrassom ajustado no modo contínuo se mostrou mais efetivo no que diz respeito à liberação do fármaco quando comparado com o modo pulsado, com aumento de 585, 302 e 260% respectivamente.
Conclusão: O ultrassom no modo contínuo é mais efetivo quando comparado com o modo pulsado a 5%, a partir de 5 minutos de aplicação, para liberação e permeação da hidrocortisona 1% em sistema de difusão vertical.
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