Pensar o mundo na encruzilhada

mulheres negras e a teoria social

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2024.1.45093

Palavras-chave:

Teoria social, Identitarismo, Mulheres negras, Interseccionalidade

Resumo

Este artigo propõe-se como ensaio-performance, uma escrita que resulta do diálogo sobre a presença/ausência de mulheres negras na teoria social. Partimos de um diagnóstico de algumas posições-chave sobre como a teoria social tem lidado com as demandas identitárias e propomos uma discussão centrada na ideia de interseccionalidade como ponto de estofo para pensar a questão. Para tanto, apontamos a importância de recuperar o sentido crítico da ideia de interseccionalidade como expressão intelectual da experiência de mulheres negras, que enunciaram essa ideia mesmo sem nomear o termo. Ao final, deslocamos a ideia de interseccionalidade para a ideia de encruzilhada e oferecemos algumas contribuições sobre o sentido e a possibilidade da presença de mulheres negras na teoria social.

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Biografia do Autor

Raquel Weiss, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doutora em Filosofia e mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, SP, Brasil. Professora na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre, RS, Brasil.

Winnie Bueno, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil

Mestre em Direito Público pela Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, RS, Brasil. Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre, RS, Brasil.

 

 

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Publicado

2024-04-05

Como Citar

Weiss, R., & Bueno, W. de C. (2024). Pensar o mundo na encruzilhada: mulheres negras e a teoria social . Civitas: Revista De Ciências Sociais, 24(1), e45093. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2024.1.45093

Edição

Seção

Caminhos da crítica: identidades, feminismos e projeto emancipatório