As religiões afro-brasileiras e seus seguidores
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2003.1.108Resumo
Na última década, muita coisa mudou no Brasil, também no âmbito das religiões. O censo de 2000 nos diz que o País está hoje menos católico, mais evangélico e menos afro-brasileiro. Velhas tendências foram confirmadas, novas direções vão se impondo. Religiões recém-criadas se enfrentam com as mais antigas, velhas religiões assumem novas formas e veiculam renovados conteúdos para enfrentar a concorrência mais acirrada no mercado religioso. Vou tratar aqui de um ramo religioso pequeno demograficamente, porém importante do ponto de vista de seu significado para a cultura brasileira e da visibilidade que transborda de seu universo de seguidores: as religiões afrobrasileiras. Trata-se de acompanhar as mudanças numéricas encontradas pelos censos para dimensionar os seguidores das religiões afro-brasileiras, e de examinar algumas de suas características, como cor e scolaridade, para então avançar, sem perder de vista as peculiaridades constitutivas e organizacionais dos cultos e terreiros, alguma explicação sobre mudanças pelas quais vêm passando essas religiões nos dias de hoje. Palavras-chave: Religiões afro-brasileiras; Candomblé; Umbanda; Mercado religioso; Religiões afro-brasileiras nos censosDownloads
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Publicado
2007-05-03
Como Citar
Prandi, R. (2007). As religiões afro-brasileiras e seus seguidores. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 3(1), 15–33. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2003.1.108
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