Violência e medo na fundação do Estado-Nação
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2001.2.77Resumen
O artigo trata das fronteiras entre tradição e a modernidade na construção do Estado-Nação no Brasil. A partir dos relatos das falas proferidas pelos deputados constituinte de 1823, é possível apreender o mito fundacional, o qual revela a imutabilidade, reifica a crença de que a pacificidade, a cordialidade e a generosidade do povo brasileiro são os princípios que constituem a unidade da população e por extensão da Nação, permite afirmar o quanto a tradição brasileira, avessa a qualquer radicalismo, manifesta-se através de uma dualidade. A memória política teve papel primordial na construção da idéia de identidade. A luta travada permitiu um contágio semântico que chegou a extremos. Essa construção retrata o quanto a violência constituiu-se na exaltação de uma pacificidade inexistente. Palavras-chave: Estado-Nação; identidade; tradição; modernidade; mito fundacional.Descargas
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