Cambios sociales y espaciales en un barrio de clase media
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2024.1.42878Palabras clave:
Gentrificación, Mercado inmobiliario, Belo HorizonteResumen
Este artículo tiene como objetivo analizar los cambios en la dinámica residencial y comercial de un barrio del sur de Belo Horizonte. Utilizando el registro del Impuesto sobre Bienes Urbanos y Territoriales y el registro del Impuesto sobre Transmisiones Inmobiliarias, fue posible, no sólo identificar y mapear las nuevas propiedades residenciales y comerciales construidas en el barrio en la última década, sino delinear el perfil de sus nuevas residentes y consumidores. Se tiene en cuenta el concepto de gentrificación como un proceso de sustitución de una clase social de menor estatus por otra de mayor estatus, para examinar los resultados encontrados. Los datos apuntan a un proceso de cambio físico, marcado por la mayor oferta de edificios con alto nivel de acabado y alto valor, dirigidos a un grupo social de mayor estatus que los residentes anteriores. El principal actor detrás de estos cambios es el mercado inmobiliario.
Descargas
Citas
Arreguy, Cintia Aparecida C. e Raphael R. Ribeiro. 2008. Histórias de bairros de Belo Horizonte: Centro-Sul. Belo Horizonte: APCBH-Acap/BH.
Assis, Lívia M. L. de. 2017. O comércio de bairro enquanto terceiro lugar: um estudo sobre as interações sociais no bairro Anchieta. Monografia em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Belo Horizonte (MG). 1995. Plano diretor de Belo Horizonte: lei de uso e ocupação do solo: estudos básicos. Belo Horizonte: Prefeitura Municipal.
Cerqueira, Eugênia D. V. 2014. A evolução das formas de gentrificação: estratégias comerciais locais e o contexto parisiense. Cad. Metrop. 16 (32): 417-36. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2014-3206. DOI: https://doi.org/10.1590/2236-9996.2014-3206
Davidson, Mark e Loretta Lees. 2009. New‐build gentrification: its histories, trajectories, and critical geographies. Population, Space and Place 16: 395-411. https://doi.org/10.1002/psp.584. DOI: https://doi.org/10.1002/psp.584
Díaz Parra, Iban. 2009. Procesos de gentrificación en Sevilla en la coyuntura reciente. Análisis comparado de tres sectores históricos: San Luis-Alameda, Triana y San Bernardo (2000-2006). Scripta Nova. Revista electrónicade Geografía y Ciencias Sociales 13 (304).
Donzelot, Jaques. 2007. The three-speed city. Marginalization, periurbanization, gentrification. In Dialogues in Urban and Regional Planning 2, organizado por Bruce Stiftel, Vanessa Watson e Henri Acselrad, 103-26. London:Routledge.
Frúgoli Jr., Heitor e Jessica Sklair. 2009. O bairro da Luz em São Paulo: questões antropológicas sobre o fenômeno da gentrification. Cuadernos de Antropología Social 30(1): 119-36. https://doi.org/10.34096/cas.i30.2779.
Glass, Ruth. 2010. Aspects of change. In The gentrification debates. A reader, organizado por Japonica Brown-Saracino, 19-31. Londres: Routledge.
Gomes, Sérgio M. 2008. A dinâmica do mercado formal de produção residencial. In Estudos urbanos: Belo Horizonte 2008:
transformações recentes na estrutura urbana, organizado por Maria Fernandes Caldas, Jupira Gomes de Mendonça, Lélio Nogueira do Carmo, 237-73. Belo Horizonte: Prefeitura de Belo Horizonte.
Hamnett, Chris. 1991. The blind men and the elephant: the explanation of gentrification. Transactions of the Institute of British Geographers. New Series 16 (2): 173-89. https://doi.org/10.2307/622612 DOI: https://doi.org/10.2307/622612
Hiernaux, Daniel e Carmen Imelda González. 2014. Turismo y gentrificación: pistas teóricas sobre uma articulación. Revista de Geografía Norte Grande 58: 55-70. https://doi.org/10.4067/S0718-34022014000200004. DOI: https://doi.org/10.4067/S0718-34022014000200004
Hoffman, Felipe Eleutério. 2014. Museus e revitalização urbana: o Museu de Artes e Ofícios e a Praça da Estação em Belo Horizonte. Cad. Metrop. 16 (32): 537-63. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2014-3211. DOI: https://doi.org/10.1590/2236-9996.2014-3211
Jayme, Juliana G. e Eveline Trevisan. 2012. Intervenções urbanas, usos e ocupações de espaços na região central de Belo Horizonte. Civitas 12 (2): 359-77. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2012.2.11933. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2012.2.11933
Lees, Loreta, Tom Slater e Elvin Wyly. 2008. Gentrification. New York: Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203940877. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203940877
Leite, Rogerio P. 2010. A exaustão das cidades: antienobrecimento e intervenções urbanas em cidades brasileiras e portuguesas. Revista Brasileira de Ciências Sociais 25: 73-175. https://doi.org/10.1590/S0102-69092010000100006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092010000100006
Leite, Rogério P. 2004. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas: Editora da Unicamp.
Leite, Rogério P. 2002. Contra-usos e espaço público: notas sobre a construção social dos lugares na Manguetown. Revista brasileira de Ciências Sociais 17 (49):115-72. https://doi.org/10.1590/S0102-69092002000200008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092002000200008
Ley, David. 1994. Gentrification and the politics of the new middle class. Environment and Planning: Society and Space 12 (1):53-74. https://doi.org/10.1068/d120053. DOI: https://doi.org/10.1068/d120053
Mendonça, Jupira G. de, Luciana T. de Andrade e Alexandre Magno A. Diniz. 2019. Hipersegregação das elites metropolitanas brasileiras na década de 2000: interpretações a partir da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Cadernos Metrópole 21(44): 29-53. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2019-4402. DOI: https://doi.org/10.1590/2236-9996.2019-4402
Mendonça, Jupira G. de e Marco Antônio C. Marinho. 2015. As transformações socioespaciais na região metropolitana de Belo Horizonte. In Belo Horizonte: transformações na ordem urbana, organizado por Luciana Teixeira de Andrade, Jupira Gomes de Mendonça e Alexandre Magno Alves Diniz, 145-77.Rio de Janeiro: Letra Capital.
Pereira, Patrícia. 2017. A transformação da zona ribeirinha oriental de Lisboa: um caso de gentrificação por nova construção. EURE Revista Latinoamericana de Estudios Urbano Regionales 30 (130): 47-71. https://doi.org/10.4067/s0250-71612017000300047. DOI: https://doi.org/10.4067/s0250-71612017000300047
PNUD, Ipea e FJP. 2014. Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras. Brasília: PNUD, Ipea, FJP.
Prefeitura de Belo Horizonte. 2019. Cadastro do IPTU referente ao bairro Anchieta. Belo Horizonte: Prefeitura de Belo Horizonte; Secretaria Municipal de Fazenda.
Rubino, Silvana. 2009. Enobrecimento urbano. In Plural de cidades: novos léxicos urbanos, organizado por Carlos Fortuna e Rogério Proença Leite, 25-40. Coimbra: Edições Almedina.
Slater, Tom. 2011. Gentrification of the city. In The New Blackwell Companion to the City, organizado por Gary Bridge e Sophie Watson, 571-85. Blackwell Publishing. https://doi.org/10.1002/9781444395105.ch50. DOI: https://doi.org/10.1002/9781444395105.ch50
Smith, Neil. 2007. Gentrificação, a fronteira e a reestruturação do espaço urbano. Geousp Espaço e Tempo 11 (1):15-31. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2007.74046. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2007.74046
Twigge-Molecey, Amy. 2013. Exploring Resident Experiences of Displacement in a Neighbourhood Undergoing Gentrification and Mega-Project Development: A Montréal Case Study. Berlin: RC21 Conference.
Veloso, Clarissa dos Santos e Luciana T. de Andrade. 2019. Sapucaí Street: Entertainment Hub and Commercial Gentrification in Belo Horizonte. International Journal of the Sociology of Leisure 2(1-2): 43-61. https://doi:10.1007/S41978-018-00032-W. DOI: https://doi.org/10.1007/s41978-018-00032-w
Villaça, Fávio. 2001. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Civitas: revista de Ciências Sociais
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El envío de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autoría para los artículos publicados son del autor, con derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solamente podrán utilizar los mismos resultados en otras publicados indicando claramente esta revista como el medio de la publicación original. En virtud de ser una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales y científicas, desde que se cite la fuente (por favor, vea a Licencia Creative Commons a pie de esta página).