Ciencias Políticas en Ufrgs: formación, evolución y producción científica
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.3.33468Palabras clave:
Historia de las Ciencias Políticas. Ciencias Políticas en Brasil. Ciencias Políticas en Latino America.Resumen
El objetivo principal de este artículo es reconstruir la historia del proceso de autonomía académica de las Ciencias Políticas en Rio Grande do Sul, desde la creación del Programa de Postgrado en 1973 hasta el momento actual, basado en el análisis descriptivo de documentos y entrevistas con personajes centrales de este proceso. Basado en este material, defendemos el argumento de que hubo una generación de científicos políticos de Ufrgs que contribuyeron a la autonomía académica de la disciplina a nivel regional y nacional, y, concomitantemente, fue el responsable de la difusión de los paradigmas predominantes en las Ciencias Política de Estados Unidos y Europa. Para demostrar la adherencia a los paradigmas, se analizan las tesis y disertaciones defendidas en el período de 1977 a 2016, basadas en categorías teóricas y metodológicas, para su clasificación.
Descargas
Citas
ADCOCK, Robert; BEVIR, Mark. Political science. In: BACKHAOUSE, Roger E.; FONTAINE, Philippe (org.). The history of the social sciences since 1945. Cambridge: Cambridge University Press, 2010. p. 71-101. https://doi.org/10.1017/cbo9780511845260.006
ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares de. Ciência política no Brasil: avanços e desafios. In: MARTINS, Carlos Benedito (org.). Para onde vai a pós graduação em Ciências Sociais no Brasil. Bauru: Edusc/Anpocs, 2001. p. 105-121. https://doi.org/10.1590/2238-38752011v1111
ALMOND, Gabriel A. Discipline divided: schools and sects in Political Science. London: Sage, 1990.
AMORIM NETO, Octavio; SANTOS, Fabiano. La ciencia política en Brasil: el desafío de la expansión. Revista de Ciencia Politica, Santiago, v. 25, n. 1,
p. 101-110, 2005. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-090X2005000100007. Acesso em: 16 out. 2019. https://doi.org/10.4067/s0718-090x2005000100007
AMORIM NETO, Octavio; SANTOS, Fabiano. La ciencia política en Brasil en la última década: la nacionalización y la lenta superación del parroquialismo. Revista de Ciencia Política, Santiago, v. 35, n. 1, p. 19-31, 2015. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0718-090X2015000100002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 16 out. 2019. https://doi.org/10.4067/s0718-090x2015000100002
ASSIS BRASIL, Joaquim Francisco de. Democracia representativa: do voto e do ato de votar. Rio de Janeiro: Typografia Leuzinger e Filhos, 1893.
AVRITZER, Leonardo. O papel do pluralismo na formaçã o e consolidaçã o da ciência política no Brasil. In: AVRITZER, Leonardo; MILANI, Carlos; BRAGA, Maria do Socorro (org.). A ciência política no Brasil: 1960-2015. Rio de Janeiro: FGV, 2016. p. 165-183. https://doi.org/10.1590/0103-335220192908
BULCOURF, Pablo; GUTIÉRREZ MÁRQUEZ, Enrique; CARDOZO, Nelson. Historia y desarrollo de la ciencia política em América Latina: reflexones sobre la constitución del campo de estudios. Revista de Ciencia Política, Santiago, v. 35, n. 1, p. 179-199, 2015. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-090X2015000100009. Acesso em: 16 out. 2019. https://doi.org/10.4067/s0718-090x2015000100009
CAMPOS, Luiz Augusto; FERES JUNIOR, João; GUARNIERI, Fernando. 50 anos da Revista Dados: uma análise bibliométrica do seu perfil disciplinar e temático. Dados, Rio de Janeiro, v. 60, n. 3, p. 623-661, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011-52582017000300623&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 16 out. 2019. https://doi.org/10.1590/001152582017131
DRYZEK, John S. Revolutions without enemies: key transformations in political science. American Political Science Review, Baltimore, v. 100, n. 4, p. 487-492, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0003055406062332. Acesso em: 16 out. 2019.
EASTON, David. Political science in the United States: past and present. International Political Science Review, Guildford, v. 6, n. 1, p. 133-152, 1985. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/1600975. Acesso em: 16 out. 2019. https://doi.org/10.1177/019251218500600113
EASTON, David. Uma teoria de análise política. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
FARR, James. Francis Lieber and the interpretation of American political science. The Journal of Politics, [s. l.]. v. 52, n. 4, p. 1027-1049, 1990. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2131681. Acesso em: 16 out. 2019.
FARR, James. The history of political science. American Journal of Political Science, Austin, v. 32, n. 4, p. 1175-1195, 1988. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2111205. Acesso em: 16 out. 2019.
FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004.
FORJAZ, Maria Cecília Spina. A emergência da ciência política no Brasil: aspectos institucionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 12, n. 35, p. 1-22, 1997. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69091997000300007. Acesso em: 16 out. 2019.
GOODING, Robert E.; KLINGEMANN, Hans-Dieter. Political science: the discipline. In: GOODING, Robert; KLINGEMANN, Hans-Dieter (org.). A new handbook of political science. Oxford: Oxford University Press, 1996. p. 3-49. https://doi.org/10.1017/s0048840200028999
HALL, Peter A.; TAYLOR, Rosemary C. R. As três versões do neo institucionalismo. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 58, p. 193-223, 2003. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452003000100010. Acesso em: 16 out. 2019.
KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. Lisboa: Guerra e Paz, 2005.
LAMOUNIER, Bolívar. A ciência política no Brasil: roteiro para um balanço crítico. In: LAMOUNIER, Bolívar (org.). A ciência política nos anos 80. Brasília: UnB, 1982. p. 407-433.
LEITE, Fernando. Posições e divisões na Ciência Política brasileira contemporânea: explicando sua produção acadêmica. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 18, n. 37, p. 149-182, 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782010000300011. Acesso em: 16 out. 2019.
LEITE, Fernando. Tradições intelectuais na ciência política brasileira contemporânea. Dados, Rio de Janeiro, v. 60, n. 3, p. 751-791, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/001152582017134. Acesso em: 16 out. 2019.
LEITE, Fernando; CODATO, Adriano. Autonomização e institucionalização da ciência política brasileira: o papel do sistema Qualis-Capes. Agenda Política, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-21, 2013. Disponível em: http://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica/article/view/10/8. Acesso em: 16 out. 2019.
LESSA, Renato. O campo da ciência política no Brasil: uma aproximação construtivista. In: Martins, Carlos Benedito (org.). Horizontes das ciências sociais no Brasil: Ciência Política. São Paulo: Anpocs, 2010. p. 13-50. https://doi.org/10.1590/2238-38752011v1111
LIMONGI, Fernando; ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares; FREITAS, Andrea. Da sociologia ao (neo)institucionalismo: 30 anos que mudaram a ciência política no Brasil. In: AVRITZER, Leonardo; MILANI, Carlos; BRAGA, Maria do Socorro (org.). A ciência política no Brasil: 1960-2015. Rio de Janeiro: FGV, 2016. p. 61-91. https://doi.org/10.1590/0103-335220192908
MARCH, James G.; OLSEN, Johan P. Neo-Institucionalismo: fatores organizacionais na vida política. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 16, n. 31, p. 121-142, 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782008000200010. Acesso em: 16 out. 2019.
MARENCO, André. The three Achilles’ heels of Brazilian political science. Brazilian Political Science Review, São Paulo, v. 8, n. 3, p. 3-38, 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1981-38212014000100019. Acesso em: 16 out. 2019.
MARENCO, André. When institutions matter: Capes and political science in Brazil. Revista de Ciencia Política, Santiago, v. 35, n. 1, p. 33-46, 2015. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=32439319003. Acesso em: 16 out. 2019.
MICELI, Sergio (org.). História das ciências sociais no Brasil. São Paulo: IDESP, 1989. v. 1.
MICELI, Sergio (org.). História das ciências sociais no Brasil. São Paulo: Sumaré, Fapesp, 1995. v. 2.
MONTEIRO, Lorena Madruga. A estratégia dos católicos na conquista da Sociologia na UFRGS (1940-1970). 2006. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.
NICOLAU, Jairo; OLIVEIRA, Lilian. A produção da Ciência Política brasileira: uma análise dos artigos acadêmicos. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 37., 2013, Águas de Lindóia. Anais [...]. Águas de Lindóia: ANPOCS, 2013.
NUPERGS. [Site]. Porto Alegre: UFRGS, [2019]. Disponível em: www.ufrgs.br/nupergs. Acesso em: 16 out. 2019.
PEIXOTO, Fernanda Arêas. Franceses e norte-americanos nas ciências sociais brasileiras (1930-1960). In: MICELLI, Sergio (org.). História das ciências sociais no Brasil. São Paulo: Sumaré, 2001. v. 1, p. 477-531.
PERES, Paulo Sérgio. Comportamento ou instituições? A evolução histórica do neo-institucionalismo da ciência política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 23, n. 68, p. 53-72, 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092008000300005. Acesso em: 16 out. 2019.
QUIRINO, Célia. Departamento de ciência política. Estudos Avançados, São Paulo, v. 8, n. 22, p. 337-348, 1994. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141994000300043. Acesso em: 16 out. 2019.
REIS, Bruno. P. W.; ARAÚJO, Cícero. A formação do pós-graduando em ciência política. In: MARTINS, Carlos Benedito (org.). Para onde vai a pós-graduação em ciências sociais no Brasil. Bauru: EDUSC, 2005. p. 51-72.
REIS, Elisa Pereira. A construção intelectual e a política das ciências sociais brasileiras: a experiência do IUPERJ. In: MICELLI, Sergio (org.). A Fundação Ford no Brasil. São Paulo: Sumaré, 1993. p. 114-129.
SANTOS, Wanderley Guilherme. A ciência política na América Latina. Dados, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 15-20, 1980.
SEELEY, John Robert. Introduction to political science. London: Macmillan, 1896.
SOARES, G. A. D. O calcanhar metodológico da Ciência Política no Brasil. In: MARTINS, Carlos Benedito (org.). Para onde vai a pós-graduação em ciências sociais no Brasil. Bauru: EDUSC, 2005. p. 73-104.
TRINDADE, Hélgio H. C. A ciência política na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): etapa fundacional e de inserçã o nacional (1968 1980). In: AVRITZER, Leonardo; MILANI, Carlos; BRAGA, Maria do Socorro (org.). A ciência política no Brasil: 1960-2015. Rio de Janeiro: FGV, 2016. p. 93-122.
TRINDADE, Hélgio H. C. Ciências sociais no Brasil: diálogos com mestres e discípulos. Brasília: Lieber Livro, 2012.
TRINDADE, Hélgio H. C. Ciências sociais no Brasil em perspectiva: fundação, consolidação e expansão. In: TRINDADE, Hélgio H. C. (org.). As ciências sociais na América Latina em perspectiva comparada (1930 2005). Porto Alegre: UFRGS, 2007. p. 71-169.
TRINDADE, Hélgio Henrique C. O político e o professor. In: TRINDADE, Hélgio H. C.; LEITE, Luiz Osvaldo (org.). Leônidas Xausa. Porto Alegre: UFRGS, 2004. p. 539-567.
TRINDADE, Hélgio Henrique C. Participação político-social ao nível local. Dados, Rio de Janeiro, n. 8, 1971.
UFRGS. Processo de credenciamento do curso de pós-graduação em Ciência política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto à Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior. Porto Alegre: UFRGS, 1996.
UFRGS. Proposta de doutorado em ciência política: ênfase em política comparada e integração Latino-Americana. Porto Alegre: UFRGS, 1995.
VIANNA, Luiz Werneck et al. Doutores e teses em ciências sociais. Dados, Rio de Janeiro, v. 41, n. 3, 1998. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0011-52581998000300001. Acesso em: 16 out. 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Civitas: Revista de Ciências Sociais
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El envío de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autoría para los artículos publicados son del autor, con derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solamente podrán utilizar los mismos resultados en otras publicados indicando claramente esta revista como el medio de la publicación original. En virtud de ser una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales y científicas, desde que se cite la fuente (por favor, vea a Licencia Creative Commons a pie de esta página).