Las dos papeleras más grandes del mundo y sus prisiones de papel: reflexiones sobre el caso de una posesión rural ubicado en el bolsillo del Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2020.2.31532Palabras clave:
Capitalismo. Expropiación. Estado. Políticas públicas. Cadenas de papel.Resumen
La incidencia de industrias papeleras en la región de Três Lagoas, a partir de 2009, trae serie de compromisos y consecuencias a los asentados de la reforma agraria. Con la oferta de exenciones fiscales ilimitadas, financiamiento público vía BNDES y otros programas y proyectos de fomento industrial, las in dustrias se establecieron e iniciaron los procesos para duplicación de sus plantas industriales. Ya, los asentados se quedan a merced, pues, no tienen condicionesde obtener acceso a inversiones, ni a financiamientos de los bancos públicos y demás agencias de fomento. En esta perspectiva, la única fuente de financiamiento de la producción agrícola familiar termina siendo las propias papeles, a través de sus PDS - planes y programas de desarrollo sostenible. Sólo en el asentamiento donde se dio la encuesta son 181 lotes, pero menos de 20 fueron beneficiados por las financiaciones. En este sentido, la forma y el modelo de financiamiento, la velocidad y el volumen de recursos aportados quedan a la discrecionalidad absoluta y exclusiva de las propias papeles, lo que repercute social y económicamente entre los asentados, creando como una zona de encarcelamiento de los asentados a las papeleras, aquí denominada cadenas de papel
Descargas
Citas
Acselrad, Henri. 2004. As práticas espaciais e o campo dos conflitos ambientais. In Conflitos ambientais no Brasil, organizado por Henri Acselrad, 13-35. Rio de Janeiro: Relume Dumará - Fundação Heinrich Böll.
Brandão, Carlos. 2010. Acumulação primitiva permanente e desenvolvimento capitalista no Brasil contemporâneo. In Capitalismo globalizado e recursos territoriais: fronteiras da acumulação no Brasil contemporâneo, organizado por Alfredo Wagner Berno Almeida, 39-69. Rio de Janeiro: Lamparina.
Costa, Heloisa Soares de Moura e Tânia Moreira Braga. 2004. Entre a conciliação e o conflito: dilemas para o planejamento e a gestão urbana e ambiental. In Conflitos ambientais no Brasil, organizado por Henri Acselrad, 195-216. Rio de Janeiro: Relume Dumará - Fundação Heinrich Böll.
Dupas, Gilberto. 2012. O mito do progresso, ou progresso como ideologia. 2 ed. São Paulo: Editora Unesp. Furtado, Celso. 1974. O mito do desenvolvimento econômico. São Paulo: Paz e Terra.
Harvey, David. 2014. O novo imperialismo. 8 ed. São Paulo: Edições Loyola.
Kudlavicz, Mieceslau. 2011. Dinâmica agrária e a territorialização do complexo celulose/papel na microrregião de Três Lagoas-MS. Dissertação em Geografia, UFMS, Três Lagoas.
Leff, Enrique. 2006. Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Lopes, José Sergio Leite. 2004. A ambientalização dos conflitos em Volta Redonda. In Conflitos ambientais no Brasil, organizado por Henri Acselrad, 217-244. Rio de Janeiro: Relume Dumará - Fundação Heinrich Böll.
Löwy, Michael. 2005. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. São Paulo: Boitempo.
Martínez Alier, Joan. 2014. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens e valoração. 2 ed. São Paulo: Contexto.
Martins, José de Souza. 1981. O cativeiro da terra. 2 ed. São Paulo: Lech.
Marx, Karl. 1987. O capital: crítica da economia política. Livro Terceiro: o processo global da produção capitalista. v. IV, 5 ed. Rio de Janeiro: Difusão Editorial.
Paulani, Leda. 2008. Brasil delivery: servidão financeira e estado de emergência econômico. São Paulo: Boitempo.
Porto Gonçalves, Carlos Walter e Danilo Pereira Cuin. 2013. Geografia dos conflitos por terra no Brasil (2013): expropriação, violência e r-existência. In Conflitos no campo – Brasil, 2013, coordenado por Antônio Canuto, Cássia Regina da Silva Luz e Flávio Lazzarin, 18-26. Goiânia: CPT Nacional – Brasil.
Santos, Milton e Maria Laura Silveira. 2002. O Brasil: território e sociedade no início do século 21. 4 ed. Rio de Janeiro: Record.
Schlesinger, Sergio. 2008. Lenha nova para velha fornalha: a febre dos agro-combustíveis. Rio de Janeiro: Fase.
Scotto, Gabriela e Angela Ramalho Vianna. 1997. Conflitos ambientais no Brasil: natureza para todos ou somente para alguns? Rio de Janeiro: Ibase.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Civitas: Revista de Ciências Sociais
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El envío de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autoría para los artículos publicados son del autor, con derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solamente podrán utilizar los mismos resultados en otras publicados indicando claramente esta revista como el medio de la publicación original. En virtud de ser una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales y científicas, desde que se cite la fuente (por favor, vea a Licencia Creative Commons a pie de esta página).