Entre las andanzas y las travesías en las calles de la ciudad: territorios y uso de drogas por los habitantes de la calle
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.1.30759Palabras clave:
Territorios de drogas. Moradores de la calle. Políticas públicas.Resumen
Este artículo es parte de una investigación etnográfica concluida en 2016. Se propone aquí discutir los territorios de drogas apropiados por los habitantes de la calle que viven en la región central de Belo Horizonte, los sistemas de significados y los usos de drogas y su representación simbólica. La organización de los espacios urbanos por los habitantes de la calle que hacen uso de drogas sigue una lógica propia derivada de los significados a ellos atribuidos, de la forma de percepción de la ciudad y de su funcionalidad para acceder a recursos necesarios a su condición de vida. La comprensión de la forma de organización de los espacios urbanos fue posibilitada por el mapeo realizado junto con interlocutores y participantes de esa investigación en las “andanzas y travesías”. Se constató que las definiciones de los límites físicos de la ciudad sirven para demarcar las desigualdades y diferencias sociales y sostienen las políticas de drogas prohibicionistas y las intervenciones de control social.
Descargas
Citas
ADORNO, Rubens. A produção das cracolândias: razões de mercado, pânico moral e elogio a violência do estado – epidemias de uma miséria política brasileira. In: Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez; Marcelo Magalhães Andrade; Antonio Nery Filho (orgs.). Drogas e políticas públicas. Educação, saúde coletiva e direitos humanos. Salvador: Ufba, 2015. p. 291-305.
AGAMBEMG, Giorgio. Homo Sacer I: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
AGIER, Michel. Antropologia da cidade: lugares, situações, movimentos. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2011.
BOURGOIS, Philippe. En busca de respeto: vendiendo crack en Harlem. Buenos Aires: Siglo XXI, 2010.
BRETON, David. La sociologie du risque. Paris: PUF, 2012.
ESCOHOTADO, Antonio. Historia general de las drogas. Madrid: Alianza, 1989.
FERNANDES, José Luis. Los territorios urbanos de las drogas: un concepto operativo. In: Grup Igia y colaboradores (orgs.). Contextos, sujetos y drogas. Un manual sobre drogodependencias. Barcelona: Ayuntament de Barcelona, 2000. p. 53-60.
FRANGELLA, Simone. Corpos urbanos errantes: uma etnografia da corporalidade de moradores de rua em São Paulo. São Paulo: Anablume, 2009.
FRÚGOLI, Heitor; SPAGGIARI Enrico. Da cracolândia aos noias: percursos etnográficos no bairro da Luz. Ponto Urbe, 6, 2010 10.4000/pontourbe.1870.
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2002.
GEERTZ, Clifford. Obras e vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002.
GOFFMAN, Erving. Ritual de interação: ensaios sobre o comportamento face a face. Petrópolis: Vozes, 2011.
HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: PUC Rio, 2016.
INGOLD, Tim. Jornada ao longo de um caminho de vida: mapas, descobridor-caminho e navegação. Religião e sociedade, v. 25, n. 1, p. 76-110, 2005.
KARAM, Maria Lucia. Guerras as drogas e saúde: os danos provocados pela proibição. In: Lucília Elias Lopes; Vera Malaguti Batista (orgs.). Atendendo na guerra: dilemas médicos e jurídicos sobre crack. Rio de Janeiro: Revan, 2014. p. 265-300.
LABATE, Beatriz; GOULART, Sandra; FIORE, Mauricio; MAC RAE, Edward; CARNEIRO, Henrique (orgs.). Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador: Edufba, 2008.
MAGNANI, Jose Guilherme. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, n. 49, p. 11-29, 2002 10.1590/S0102-69092002000200002.
MALVASI, Paulo. A. Além do consenso moral: o problema das drogas na perspectiva de jovens de periferias paulistas. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, v. 1, n. 1, p. 87-109, 2014 10.17921/2176-5626.n10p%25p.
MARQUES, Robson. Entorno, drogas e violência nas escolas: uma contribuição sobre a espacialidade no município de Belo Horizonte. In: Regina Medeiros (org.). A escola no singular e no plural: um estudo sobre violência e drogas nas escolas. Belo Horizonte, Autêntica, 2006. p. 47-83.
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In: Marcel Mauss. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naif, 2003.
MEDEIROS, Regina. Bêbados, noiados e moradores de rua: efeitos do proibicionismo e desafios das políticas públicas. In: Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez; Marcelo Magalhães Andrade; Antonio Nery Filho (orgs.). Drogas e políticas públicas: educação, saúde coletiva e direitos humanos. Salvador: Ufba, 2015. p. 51-65.
MEDEIROS, Regina. Clínica e Croni(cidade): impactos de usos/abuso de crack na configuração urbana e nos tratamentos da toxicomania. In: Luis Flávio Sapori; Regina Medeiros (orgs.). Crack: um desafio social. Belo Horizonte: PUC Minas, 2010. p. 165-218.
OLIVEN, Ruben. O medo nosso de cada dia. Prefácio. In: Antonádia Monteiro Borges; Lia Zanotta Machado; Cristina Patriota Moura (orgs.). A cidade do medo. Brasília: Verbena, 2014. p. 7-9.
PARK, Robert. A cidade: sugestões para a investigação do comportamento no meio urbano. In: Otávio Guilherme Velho (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 25-66.
RAUPP, Luciane. Circuitos de uso de crack nas cidades de São Paulo e Porto Alegre: usos, regulações e cuidado entre jovens usuários. São Paulo: USP, 2011. Tese de doutorado em Saúde Pública.
ROMANÍ, Oriol. Adicciones, drogodependencias y el “problema de la droga” en España: la construcción de un problema social. Cuicuilco, v. 17, n. 49, p. 83-101, 2010.
ROSA, Guimarães. Grande sertão veredas. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1984.
RUI, Taniele. Corpos abjetos: etnografia em cenário de uso e comércio de crack Campinas: Unicamp, 2012. Tese de doutorado em Antropologia.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Civitas: Revista de Ciências Sociais
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El envío de originales para esta revista implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autoría para los artículos publicados son del autor, con derechos de la revista sobre la primera publicación. Los autores solamente podrán utilizar los mismos resultados en otras publicados indicando claramente esta revista como el medio de la publicación original. En virtud de ser una revista de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales y científicas, desde que se cite la fuente (por favor, vea a Licencia Creative Commons a pie de esta página).