Globalização financeira e as associações de bancos na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2003.2.120Resumen
O trabalho analisa as implicações do atual processo de globalização financeira sobre a estrutura e a dinâmica da representação de classe do empresariado financeiro na América Latina, especificamente as associações de bancos. A participação das instituições financeiras estrangeiras na composição das diretorias das associações é o critério principal adotado para a pesquisa que inclui dezenove associações, em quatorze países, além da Federação Latino-Americana de Bancos (Felaban), com um total de 212 cargos de direção. Os resultados obtidos indicam uma ativa presença dos bancos estrangeiros na medida em que controlam quase a metade dos postos de direção, com destaque para onze grupos financeiros da Europa e dos Estados Unidos que, praticamente, ocupam 1/3 dos cargos, atuando de forma simultânea em associações, em três ou mais países, constituindo o que denominou-se como redes transassociativas. Os exemplos mais significativos são o Citibank (Citigroup), e os Bancos Santander e Bilbao Vizcaya que participam em associações de bancos de sete países. O trabalho discute algumas particularidades e possíveis implicações sócio-políticas deste processo. Palavras-chave: globalização financeira; associações de bancos; redes transassociativas; poder dos bancosDescargas
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