Redefinindo a base teórica para o estudo dos partidos social-democratas

Autores/as

  • Guilherme Simões Reis UERJ

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2012.2.11931

Palabras clave:

Social-democracia, partidos, democracia representativa, Karl Kautsky, Eduard Bernstein

Resumen

A ciência política geralmente interpreta a social-democracia como mode-ração, adesão ao capitalismo e diferenças apenas residuais em relação ao liberalismo de mercado. Este artigo advoga por outra definição, baseada nas ideias de Kautsky e Bernstein, com dois elementos-chave: a importância central da democracia representativa e parlamentar e o reconhecimento de que há limites para avançar na transformação social. O reformismo gradual que daí decorre é o meio pelo qual os partidos social-democratas buscam melhorar a vida de trabalhadores e excluídos. É discutida a dinâmica interna dos partidos social-democratas, cuja tensão entre o pragmatismo “bernsteiniano” e o purismo “kautskiano” evita que a social-democracia vá para um dos extremos e se descaracterize. Debate-se o significado da moderação da social-democracia, a qual deve avançar no limite das possibilidades e lutar para modificar tais limites. Ao pesquisador cabe avaliar esses avanços relativamente aos limites e as ações realizadas para reduzir tais restrições.

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Biografía del autor/a

Guilherme Simões Reis, UERJ

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Publicado

2012-11-18

Cómo citar

Reis, G. S. (2012). Redefinindo a base teórica para o estudo dos partidos social-democratas. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 12(2), 321–339. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2012.2.11931