A  família é mais que “uma palavra”: considerações sobre arranjos contemporâneos de convivência

Alessandra de Andrade Rinaldi; Fernanda Cruz Rifiotis; Diana  Marre

doi:10.15448/1984-7289.2024.1.46967

Autores

Alessandra de Andrade Rinaldi Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3805-0578
Fernanda Cruz Rifiotis Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7307-2254
Diana Marre Universidad Autónoma de Barcelona (UAB), Barcelona, Cataluña, España. https://orcid.org/0000-0003-2852-3762

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2024.1.46967

Palavras-chave:

Novos arranjos de convivência, Afetos, Memórias, Família, Cuidados

Resumo

Por meio da reflexão sobre os “novos arranjos de convivência” ou “novas formas familiares” parece-nos inspirador produzir uma “inversão” nos modos de definir os objetos. Trata-se menos de definir o que os sujeitos estão fazendo e mais de investir no que Fassin chama de “gramática dos usos sociais” da família. Inspirados por essa ideia, os artigos reunidos neste número permitem cartografar formas de alianças entre mulheres, redes de apoio e de cuidado, transmissão e apagamentos de memórias, bem como a produção de afetos e de elos transitivos. Tais arranjos convidam à reflexão sobre as complexidades dos contornos das relações, constituídas em casas diversas, nos nexos de cultivos entre mulheres, em temporalidades fluidas, na vida miúda, nas famílias por escolhas, nos cuidados, nos conflitos, na transmissão intergeracional de uma memória reprodutiva e em exercícios parentais que borram as fronteiras do direito, do sangue e do afeto. Trata-se de arranjos que devem ser tomados não como caminhos de enquadramentos do termo família, mas como pontos de reflexão e de diferenciação.

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Biografia do Autor

Alessandra de Andrade Rinaldi, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica, RJ, Brasil.

Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, RJ, Brasil. Docente da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Seropédica, RJ, Brasil.

Fernanda Cruz Rifiotis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), em Florianópolis, SC, Brasil; mestre em Comunicação Social pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leeopoldo, RS, Brasil. Pós-doutoranda sênior na Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em Porto Alegre, Brasil.

Diana Marre, Universidad Autónoma de Barcelona (UAB), Barcelona, Cataluña, España.

Doutora em Antropologia Social pela Universidad Autónoma de Barcelos, em Barcelona, Cataluña, España. Professora da Universidad Autónoma de Barcelos, em Barcelona, Cataluña, España.

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