Mulheres, novas direitas, WhatsApp e reinvenção da relação casa-rua
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2024.1.44816Palavras-chave:
Mulheres, Novas direitas, Políticas de identidade, Política das emoções, Tecnologias digitais de conexãoResumo
Neste artigo procuramos compreender quais disposições e capacidades têm permitido a intensificação, na última década, do engajamento político de mulheres nas novas direitas. Nossa hipótese interpretativa é de que a ampliação do envolvimento de mulheres conservadoras com questões políticas se dá e é favorecida por uma complexa articulação entre políticas da identidade, economias de afeto e emoções, público-privado e tecnologias digitais de conexão. Propomos a discussão de cunho interpretativo e especulativo, inspirada por elementos empíricos produzidos em pesquisa etnográfica digital longitudinal por meio da qual temos rastreado traços digitais de mulheres conservadoras dos segmentos médios da Região Metropolitana da Grande Vitória (ES, Brasil). Adotamos uma abordagem relacional e construcionista, considerando elementos teórico-metodológicos da Teoria ator-rede, dos Estudos dos afetos e emoções, e da leitura da relação casa-rua proposta por Roberto DaMatta.
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