Chatbots para a formação docente
Novas possibilidades de aprendizagem em rede
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.2.39635Palavras-chave:
Pesquisa-formação na cibercultura, Docência online, Fake news, Chatbots, AlgoritmosResumo
O presente texto é um recorte da tese de doutoramento denominada: “Fact-checking education: identificação, produção e combate de narrativas nas redes”, que pretende compreender o contexto da emergência das fake news e suas repercussões, para desenvolver metodologias de pesquisa-formação na cibercultura (Santos 2015) em tempos de pós-verdade (Santaella 2018). Apresentamos aqui usos formativos de chatbots para a mediação docente com praticantes culturais através do encadeamento de narrativas e imagens produzidas em contexto de pesquisa. Partimos do repertório teórico-metodológico da pesquisa-formação na cibercultura para a proposição do dispositivo de pesquisa “Reglus Chatbot” para subverter os usos dos dispositivos utilizados em nosso cotidiano e compreender outras ambiências formativas no ciberespaço. O campo da pesquisa é o cotidiano da disciplina “Informática na Educação” do curso de Pedagogia a distância da UERJ onde investigamos novas formas de pensar a formação docente em rede.
Downloads
Referências
Almeida, Wallace C. 2018. Atos de currículo na perspectiva de App-learning. Dissertação em Pedagogia, Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), RJ, Rio de Janeiro.
Almeida, Wallace C. 2020. Educação online e fake news: pesquisando a formação docente em tempos de pandemia. Encontro Virtual da Abciber 2020. Rio de Janeiro: Anais Eletrônicos. http://abciber.org.br/simposios/index.php/virtualabciber/virtual2020/paper/view/975/496
Almeida, Wallace C. e Edméa O. Santos. 2018. Autorias colaborativas via aplicativos em rede: APP-docência em atos de currículo. In Tecnologias e educação digital: diálogos contemporâneos, organizado por Ariston de Lima Cardoso, Adilson Gomes dos Santos e Eniel do Espírito Santo, 201-222. Cruz das Almas: UFRB.
Almeida, Wallace C. e Edméa O. Santos. 2019. Autorias colaborativas via aplicativos em rede: práticas formativas em atos de currículo. In App-education: fundamentos, contextos e práticas educativas luso-brasileiras na cibercultura, organizado por Cristiane de Magalhães Porto e Edméa Santos, 171-87. Salvador: Edufba.
Almeida, Wallace C. e Edméa O. Santos. 2019 Perspectivas de autoria em práticas de APP-Learning. Educação & Linguagem 22 (1): 95-118. https://doi.org/10.15603/2176-1043/el.v22n1p95-118.
Almeida, Wallace C. e Edméa O. Santos. 2020a. De memes a fake news: desafios de uma pesquisa-formação na cibercultura. Educação em Foco 25 (1): 173-196. https://doi.org/10.22195/2447-524620202530436.
Almeida, Wallace C. e Edméa O. Santos. . 2020b. Reglus: uma proposta de prática pedagógica na cibercultura. Acta Scientiarum. Education 42(1): e52872. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v42i1.52872.
Alves, Nilda. 2001. Decifrando o pergaminho – o cotidiano das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In Pesquisa no/do cotidiano das escolas – sobre redes de saberes, organizado por Inês Barbosa de Oliveira e Nilda e Alves, 13-38. Rio de Janeiro: DP&A.
Alves, Nilda. 2009. Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas: sobre redes de saberes. Petrus. São Paulo.
Arendt, Hannah. 2016. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva.
Asimov, Isaac. 1950. I, Robot. Nova York: Gnome Press.
Certeau, Michael. 2014. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Editora Vozes.
Descartes, René. 1996. Discurso do método. São Paulo: Martins Fontes.
Dick, Philip Kindred. 1968. Do androids dream of electric sheep? Nova York: Doubleday
Epstein, Jeffrey e W. D. Klinkenberg. 2001. From Eliza to Internet: a brief history of computerized assessment. Computers in human behavior 17 (3): 295-314. https://doi.org/10.1016/S0747-5632(01)00004-8.
Freire, Paulo. 2011. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra.
Larrosa, Jorge. 2011. Experiência e alteridade em Educação. Revista Reflexão e Ação 19 (2): 4-27. https://doi.org/10.17058/rea.v19i2.2444.
Macedo, Roberto Sidnei. 2013. Atos de currículo e autonomia pedagógica: o socioconstrucionismo curricular em perspectiva. Petrópolis: Vozes.
Nadelson, Theodore. 1987. The inhuman computer/ the too-human psychotherapist. American Journal of Psychotherapy 41 (4): 489-498. https://doi.org/10.1176/appi.psychotherapy.1987.41.4.489.
Parisier, Eli. 2012. O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você. Rio de Janeiro: Zahar.
Santaella, Lúcia. 2010. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus.
Santaella, Lúcia. 2018. A pós-verdade é verdadeira ou falsa. Barueri, SP: Estação das Letras e Cores Editora.
Santaella, Lúcia. 2020. A semiótica das fake news. Verbum 9 (2): 9-25.
Santos, Edméa. 2005. Educação online: cibercultura e pesquisa-formação na prática docente. Tese em Educação, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia.
Santos, Edméa. 2015. Pesquisa-formação na cibercultura. Santo Tirso: Whitebooks.
Santos, Edméa. 2019. Pesquisa-formação na cibercultura. Teresina: Edufpi.
Santos, Thiago, Edméa Santos e Denise Filippo. 2019. As tecnologias computacionais contemporâneas e a educação: contribuições do ciborgue e dos objetos inteligentes. Rev. Diálogo Educação 19 (62): 987-1009. http://dx.doi.org/10.7213/1981-416X.19.062.DS04.
Singer, Peter Warren. 2019. ‘Guerra de likes’: precisamos dominar as ferramentas e fazer a verdade viralizar. In Pós-verdade e fake news: reflexões sobre a guerra de narrativas, organizado por Mariana Barbosa, 66-73. Rio de Janeiro: Cobogó.
Turing, Alan Mathison. 1950. Computing machinery and intelligence. Mind 59 (236): 433-460. https://doi.org/10.1093/mind/LIX.236.433.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Civitas - Revista de Ciências Sociais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).