O valor do “egocard”: afetividade e violência simbólica na rede Fora do Eixo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.1.19461

Palavras-chave:

Circuito Fora do Eixo, Violência simbólica, Imaginário

Resumo

A rede Fora do Eixo, constituída por coletivos de produtores culturais e ativistas atuantes no cenário alternativo brasileiro, tornou-se amplamente conhecida a partir de 2013 com a atuação da Mídia Ninja – experiência formulada no âmbito da rede. De que modo o imaginário de irmandade, união e cumplicidade entre o grupo pode ocultar o emprego de violência simbólica para forjar a imagem de coesão e intensificar as dinâmicas de organização e mobilização? Para analisar as tensões e contradições nas práticas colaborativas entre os integrantes, a pesquisa no campo interdisciplinar entre a Comunicação e a História Cultural emprega o método da análise documental sobre dados obtidos em entrevistas, observação participante, acompanhamento de listas de e-mail e redes sociais. Notamos que, em um ambiente de relações de trabalho informal baseadas em pactos de honra e dívidas de gratidão, a fabulação do imaginário de que eles constituem um movimento histórico e revolucionário, análogo ao modernismo e ao tropicalismo, representa a motivação central que legitima as violências simbólicas em nome da causa idealizada.

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Biografia do Autor

André Azevedo da Fonseca, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Professor Adjunto no Depto. de Comunicação do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutor em História (Unesp) com pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ).

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Publicado

2015-05-27

Como Citar

Fonseca, A. A. da. (2015). O valor do “egocard”: afetividade e violência simbólica na rede Fora do Eixo. Revista FAMECOS, 22(1), 94–119. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2015.1.19461

Edição

Seção

Imaginário