As múltiplas vidas de Batepá: memórias de um massacre colonial em São Tomé e Príncipe (1953-2018)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2019.2.32441

Palavras-chave:

Massacre de Batepá. Dias comemorativos. Memória. São Tomé e Príncipe.

Resumo

Os feriados públicos são momentos-chave na biografia de uma nação. Nesse contexto, o dia 3 de fevereiro reveste-se de uma importância particular no calendário festivo de São Tomé e Príncipe, pois refere-se ao Massacre de Batepá, tido como o episódio mais doloroso de sua história e que, simultaneamente, celebra o momento fundador do nacionalismo são-tomense. Partindo desse pressuposto, o que pretendo demonstrar, através de distintos momentos no tempo e, portanto, diferentes contextos sociopolíticos, é que o dia 3 de fevereiro é, por um lado, uma data que serve para legitimar o estado-nação e que dá origem a uma narrativa dominante e, por outro, um feriado que, paralelamente, também proporciona espaços discursivos, simbólicos e políticos de articulação de memórias não dominantes desse passado. O que aqui procurarei demonstrar é que por mais que as políticas de memória de um evento histórico sejam instituídas e ritualizadas pelo Estado e deixem lastro ao longo de décadas e através de gerações, existe uma pluralidade de processos mnemônicos, sociais e políticos em movimento na interpretação e discussão desse passado. De fato, através das múltiplas vidas de Batepá, estão constantemente a emergir outras memórias e negociações simbólicas mediante as quais os são-tomenses têm procurado inscrever o seu lugar nesta história.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Inês Nascimento Rodrigues, Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Coimbra

Inês Nascimento Rodrigues é investigadora em pós-doutoramento no projeto "CROME - Memórias Cruzadas, Políticas do Silêncio: as guerras coloniais e de libertação em tempos pós-coloniais", coordenado por Miguel Cardina e financiado pelo Conselho Europeu de Investigação. É doutorada em Pós-colonialismos e Cidadania Global pelo CES/FEUC, onde desenvolveu uma investigação sobre as representações do Massacre de Batepá em São Tomé e Príncipe. Os seus atuais interesses de investigação centram-se nos estudos da memória, nas teorias pós-coloniais e nos debates sobre a representação e comemoração das guerras coloniais e de libertação.

Referências

AAVV. “Um regresso ao passado em Gorée. Não em nosso nome”. In: Diário de Notícias, abril 2017.

Disponível em: https://www.dn.pt/portugal/interior/um-regresso-ao-passado-emgoree-nao-em-nosso-nome-6228800.html. Acesso em: 2 nov. 2018.

https://doi.org/10.11606/d.22.2014.tde-03022015-101142

ADITAMENTO ao Relatório dos Acontecimentos ocorridos em S. Tomé nos dias 3 a 6 de fevereiro de 1953, Arquivo Histórico-Militar AHM / FO / 39 / 11 / 585 / 260.

ALEXANDRE, Valentim. Le Colonialisme Portugais – Réalité et Mythe. In: SUISSE, Portugal, de l’Europe à l’Afrique. Genebra: Ed. Cetim, 1973. p. 7-17.

ALMEIDA, Miguel Vale. Um Mar da Cor da Terra. Raça, Cultura e Política da Identidade. Oeiras: Celta, 2000.

ANDRADE, Mário Pinto de. Qu’est-ce que le ‘lusotropicalismo’?, Présence Africaine, v. 4, p. 24-35, out-nov. 1955.

https://doi.org/10.3917/presa.165.0037

ANDRINGA, Diana. “O massacre de Batepá”. In: Caminhos da Memória, fev. 2009.

Disponível em: http://caminhosdamemoria.wordpress.com/2009/02/04/o-massacre-de-batepa/. Acesso em: 1 nov. 2018.

ASHPLANT, Timothy; DAWSON, Graham; ROPER, Michael (eds.). The politics of war memory and commemoration. New York: Routledge, 2000.

ASSMAN, Jan. Moses the Egyptian: the memory of Egypt in Western Monotheism. Cambridge e Londres: Harvard University Press, 1997.

https://doi.org/10.1086/ahr/104.3.1039

BARROS, Manuel. “Corrida que evoca massacre assinala início das celebrações oficiais”. Lusa, 12 jul. 2015.

BASTOS, Cristiana. Tristes Trópicos e Alegres Luso-Tropicalismos: das notas de viagem em Lévi-Strauss e Gilberto Freyre. Análise Social, v. XXXIII, n. 146/147, p. 415-432, 1998.

BECKER, Heike; LENTZ, Carola. The politics and aesthetics of commemoration: national days in Southern Africa. Anthropology Southern Africa, v. 36, n. 1-2, p. 1-10, 2013.

https://doi.org/10.1080/02580144.2013.10887019

BERNARDO, Silvania. “Fernão Dias tem um novo Memorial dos Mártires da Liberdade”. In: O Parvo, 2 fev. 2016.

Disponível em: http://www.parvodigital.info/index.php/noticias/sociedade/item/3019-fernao-dias-tem-um-novo-memorial-dosmartires-da-liberdade. Acesso em: 18 set. 2018.

https://doi.org/10.31692/2358-9728.iiicointerpdvl.2016.00097

BERTHET, Marina. “São Tomé e Príncipe: reflexões sobre alguns aspetos da sua história agrícola no pós-independência”, Estudos Ibero-Americanos, v. 42, n. 3, p. 961-986, set-dez 2016.

https://doi.org/10.15448/1980-864x.2016.3.23107

CAJÃO, Luís. A Estufa. 2. ed. Lisboa: Escritor, 1996.

CARDINA, Miguel. “Memórias amnésicas? Nação, discurso político e representações do passado colonial”, Configurações, n. 17, p. 31-42, jun. 2016.

https://doi.org/10.4000/configuracoes.2909

CARDINA, Miguel. “Posfácio: o necessário regresso a Batepá”. In: RODRIGUES, Inês Nascimento. Espectros de Batepá. Memórias e narrativas do “Massacre de 1953” em São Tomé e Príncipe. Porto: Afrontamento, 2018. p. 269-272.

CARDINA, Miguel; MARTINS, Bruno Sena. “Introdução. Do império colonial às lutas de libertação: memórias cruzadas da guerra”. In: CARDINA, Miguel Cardina; MARTINS, Bruno Sena (orgs.). As Voltas do Passado. A Guerra Colonial e as Lutas de Libertação. Lisboa: Tinta-da-china, 2018a. 11-20.

https://doi.org/10.4000/configuracoes.2909

CARDINA, Miguel; MARTINS, Bruno Sena (orgs.). As Voltas do Passado. A Guerra Colonial e as Lutas de Libertação. Lisboa: Tinta-da-china, 2018b.

CASTELO, Cláudia. O Modo Português de estar no Mundo: o luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961). Porto: Afrontamento, 1999.

https://doi.org/10.14195/0870-4147_33-2_15

CERVELLÓ, Josep. “A Matança de Batepá”, História, n. 20, p. 26-37, 1999.

COELHO, João Paulo Borges. Politics and Contemporary History in Mozambique: A Set of Epistemological Notes. Kronos, v. 39, n. 1, p. 20-31, jan. 2013.

ESPÍRITO SANTO, Carlos. A Guerra da Trindade. São Tomé: Instituto Camões, 2003.

EYZAGUIRRE, Pablo B. The Independence of São Tome e Príncipe and Agrarian Reform. The Journal of Modern African Studies, Cambridge, v. 27, n. 4, p. 671-678, dez. 1989.

https://doi.org/10.1017/s0022278x00020498

FEINDT, Gregor; KRAWATZEK, Felix; MEHLER, Daniela; PESTEL, Friedemann; TRIMCEV, Rieke. Entangled Memory: Toward a Third Wave in Memory Studies. History and Theory, Middletown, n. 53, p. 24-44, fev. 2014.

https://doi.org/10.1111/hith.10693

HENRIQUES, Isabel Castro. São Tomé e Príncipe: a invenção de uma sociedade. Lisboa: Vega, 2000.

KANSTEINER, Wulf. Finding Meaning in Memory: a methodological critique of collective memory studies. History and Theory, v. 41, n. 2, p. 179-197, maio 2002.

https://doi.org/10.1111/0018-2656.00198

KEESE, Alexander. Early Limits of Local Decolonization in São Tomé e Príncipe: From Colonial Abuses to Postcolonial Disappointment, 1945-1976. International Journal of African Historical Studies, v. 44, n. 3, p. 373-392, 2011.

KEESE, Alexander. “Bloqueios no Sistema: elites africanas, o fenómeno do trabalho forçado e os limites da integração no Estado colonial português, 1945-1974”. In: JERÓNIMO, Miguel Bandeira (org.). O Império Colonial em Questão (Sécs. XIX-XX). Lisboa: Edições 70, 2012. p. 223-249.

LIMA, José de Deus. História do Massacre de 1953 em S. Tomé e Príncipe: em busca da nossa verdadeira História. São Tomé: Edição de Autor, 2002.

https://doi.org/10.2307/j.ctvh8qz2n.15

LIMA, Conceição. O Útero da Casa. Lisboa: Caminho, 2004.

LIMA, Conceição. A Dolorosa Raiz do Micondó. Lisboa: Caminho, 2006.

LIMA, Conceição. O País do Akendenguê. Lisboa: Caminho, 2011.

LIMA, Conceição. Fernão Dias: as razões do protesto popular, Téla Nón, São Tomé, 3 fev. 2015.

LIMA, Conceição. O memorial, de novo. África 21, n. 104, fev. 2016.

LOURENÇO, Eduardo. Do Colonialismo como Nosso Impensado. Lisboa: Gradiva, 2014.

https://doi.org/10.17851/2317-2096.24.3.159-162

S/A. “Portugal reconheceu injustiça da escravatura quando a aboliu em 1761, diz Marcelo”. In: Lusa, abril 2017.

Disponível em: https://www.publico.pt/2017/04/13/politica/noticia/portugalreconheceu-injustica-da-escravatura-quando-a-aboliu-em-1761-diz-marcelo-1768680. Acesso em: 1 nov. 2018.

https://doi.org/10.20949/rhhj.v7i14.468

MARGARIDO, Alfredo. Estudos sobre Literaturas das Nações Africanas de Língua Portuguesa. Lisboa: A Regra do Jogo, 1980.

https://doi.org/10.2307/40137148

MARSCHALL, Sabine. “Commemorating ‘Struggle Heroes’: Constructing a Genealogy for the New South Africa”, International Journal of Heritage Studies, v. 12, n. 2, p. 176-193, mar. 2006.

https://doi.org/10.1080/13527250500496136

MARSCHALL, Sabine. “Memory and Identity in South Africa: Contradictions and Ambiguities in the Process of Post-Apartheid Memorialization”, Visual Anthropology, v. 25, n. 3, p. 189-204, 2012.

https://doi.org/10.1080/08949468.2012.665335

MARSCHALL, Sabine. Public holidays as lieux de mémoire: nation-building and the politics of public memory in South Africa. Anthropology Southern Africa, Africa, v. 36, n. 1-2, p. 11-21, 2013.

https://doi.org/10.1080/02580144.2013.10887020

MARKY, Sum. No Altar da Lei. Fundão: Jornal do Fundão, 1962.

MARKY, Sum. Vila Flogá. Fundão: Jornal do Fundão, 1963.

MATA, Inocência. Emergência e existência de uma literatura. O caso santomense. Lousã: ALAC, 1993.

MATA, Inocência. Diálogo com as ilhas: sobre cultura e literatura de São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições Colibri, 1998.

https://doi.org/10.1353/ral.2001.0003

MATA, Inocência. A Suave Pátria. Reflexões político-culturais sobre a sociedade são-tomense. Lisboa: Edições Colibri, 2004.

MATA, Inocência. “A poesia de Conceição Lima: o sentido da história das ruminações afectivas”, Veredas – Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, n. 7, p. 235-251, 2006.

https://doi.org/10.24261/2183-816x24

MATA, Inocência. Polifonias Insulares: cultura e literatura de São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições Colibri, 2010.

MBEMBE, Achille. On the Postcolony. Berkeley e Londres: University of California Press, 2001.

MELBER, Henning. “Namibia’s Past in the Present: Colonial Genocide and Liberation Struggle in Commemorative

Narratives”, South African Historical Journal, v. 54, n. 1, p. 91-111, 2005.

https://doi.org/10.1080/02582470509464900

MOREIRA, Joaquim. Ressuscitados os Acontecimentos de Batepá, Notícia, n. 765, p. 22-27, 1974.

MPOFU, Shepherd. Toxification of national holidays and national identity in Zimbabwe’s post-2000 nationalism. Journal of African Studies, v. 28, n. 1, p. 28-43, 2016.

https://doi.org/10.1080/13696815.2015.1062354

NASCIMENTO, Augusto. S. Tomé e Príncipe no século XIX: um esboço de interpretação das mudanças sociais. In: ALEXANDRE, Valentim (org.). O Império Africano: séculos XIX e XX. Lisboa: Edições Colibri, 2000. p. 95-116.

NASCIMENTO, Augusto. A construção de São Tomé e Príncipe: achegas sobre a (eventual) valia do conhecimento histórico. In: SILVA, Teresa Cruz; COELHO, João Paulo Borges; SOUTO, Amélia Neves de (orgs.). Como fazer ciências sociais e humanas em África: questões epistemológicas, metodológicas, teóricas e políticas. Dakar: Codesria, 2012. p. 171-194.

PACHECO, Carlos. Conspiração e Terrorismo de Estado, em São Tomé, contra as elites locais nativas. In: MARKY, Sum. Crónica de uma guerra inventada. Lisboa: Vega, 1999. p. 9-16.

PELISSIER, René. La guerre de Batepá (São Tomé – février 1953). Revue Française D’études Politiques Africaines, Paris, n. 73, p. 74-88, 1972.

PINTO DA COSTA, Manuel. Discursos. São Tomé: Arquivo Histórico de S. Tomé e Príncipe, v. II, 1979.

PINTO DA COSTA, Manuel. Honrar os nossos heróis é ter consciência que atrás da nossa geração está uma luta cheia de sacrifícios – Palavras do S. Exº dr. Pinto da Costa no comício alusivo ao Dia dos Heróis da Liberdade. Revolução, n. 310, ano VIII, 5 fev. 1983.

https://doi.org/10.17771/pucrio.acad.26981

QASMI, Ali Usman. Identity formation through national calendar: holidays and commemorations in Pakistan. Nation and Nationalism, v. 23, n. 3, p. 1-22, 2017.

https://doi.org/10.1111/nana.12310

RELATÓRIO dos Acontecimentos ocorridos em S. Tomé nos dias 3 a 6 de Fevereiro de 1953, Arquivo Histórico-Militar AHM / FO / 39 / 11 / 585 / 259.

RELATÓRIO Final – Inquérito aos acontecimentos ocorridos em S. Tomé em Fevereiro de 1953. Arquivo Histórico-Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

REVOLUÇÃO. “3 de Fevereiro – Dia dos Heróis da Liberdade”. n. 402, ano VIII, 3 fev. 1984. 1.

RIBEIRO, Margarida Calafate. “Património da palavra: o nome, a casa, a ilha”. In: RIBEIRO, Margarida Calafate; JORGE, Sílvio Renato (org.). Literaturas Insulares. Leituras e Escritas. Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe. Porto: Edições Afrontamento, 2011. p. 197-206.

https://doi.org/10.24261/2183-816x1126

RODRIGUES, Inês Nascimento. Massacre de Batepá em São Tomé e Príncipe. In: CARDINA, Miguel; MARTINS, Bruno Sena (orgs.). As Voltas do Passado: a guerra colonial e as lutas de libertação. Lisboa: Tinta-da-China, 2018a. 21-26.

RODRIGUES, Inês Nascimento. Espectros de Batepá. Memórias e narrativas do “Massacre de 1953” em São Tomé e Príncipe. Porto: Afrontamento, 2018b.

ROSAS, Fernando. O império de Salazar. In: ROSAS, Fernando. História a História África. Lisboa: Tinta-da-China, 2018a. p. 33-42.

https://doi.org/10.5944/etfv.25.2013.12205

ROSAS, Fernando. A Guerra da Trindade ou o Massacre de Batepá. In: ROSAS, Fernando. História a História África. Lisboa: Tinta-da-China, 2018b. p. 157-170.

https://doi.org/10.5944/etfv.25.2013.12205

SANTOS, Boaventura Sousa. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. Porto: Afrontamento, 2010.

SANTOS, Lúcio. Comemorações de mais um ‘Três de Fevereiro’ dia dos Mártires da Liberdade de São Tomé e Príncipe. O Parvo, São Tomé, 4 fev. 2014.

https://doi.org/10.1163/9789004337862_lgbo_com_190235

SEIBERT, Gerhard. São Tomé: o massacre de Fevereiro de 1953. História, n. 19, p. 14-27, 1996.

SEIBERT, Gerhard. Le massacre de février 1953 à São Tomé. Raison d’être du nationalisme santoméen. Lusotopie, Aix-en-Provence, v. 4, p. 173-194, 1997.

SEIBERT, Gerhard. Camaradas, Clientes e Compadres. Colonialismo, Socialismo e Democratização em São Tomé e Príncipe. 2. ed. Lisboa: Vega, 2002a.

SEIBERT, Gerhard. The February 1953 Massacre in São Tomé: crack in the salazarist image of multiracial harmony and impetus for nationalist demands for Independence. Portuguese Studies Review, n. 2, p. 52-77, 2002b.

SEIBERT, Gerhard. “O Massacre de Batepá. Em Fevereiro de 1953, o governador de São Tomé, Carlos Gorgulho, pôs a ilha a ferro e fogo”. In: PAÇO, António S. (ed.). Os Anos de Salazar (1952-1953), v. 10. Lisboa: Planeta DeAgostini, 2008. p. 64-73.

SEIBERT, Gerhard. Colonialismo em São Tomé e Príncipe: hierarquização, classificação e segregação da vida social, Anuário Antropológico/2014, v. 40, n. 2, p. 99-120, 2015.

https://doi.org/10.4000/aa.1411

TAMM, Marek (org.). Afterlife of Events. Perspectives on mnemohistory. Londres: Palgrave Macmillan, 2015.

TENREIRO, Francisco José. A ilha de São Tomé. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar, 1961.

THOMAZ, Omar Ribeiro. Do Saber Colonial ao Lusotropicalismo: ‘Raça’ e ‘Nação’ nas primeiras décadas do Salazarismo. In: MAIO, Marcos Chor; SANTOS, Ricardo Ventura (orgs.). Raça, Ciência e Sociedade. São Paulo: Fiocruz, 1996. p. 85-106.

VEIGA, Abel. Sobreviventes do Massacre de Batepá recebem apenas 300 mil dobras por ano cerca de 14 euros. In: Téla Nón, São Tomé, 4 fev. 2009.

Disponível em: https://www.telanon.info/politica/2009/02/04/918/sobreviventes-do-massacre-de-bateparecebem-

apenas-300-mil-dobras-por-ano-cerca-de-14-euros/. Acesso em: 19 set. 2018.

https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2018v9n2p180

VEIGA, Abel. Roça Fernão Dias salva o ato central da celebração do massacre de 1953. In: Téla Nón, 4 fev. 2010. Disponível em: https://www.telanon.info/politica/2010/02/04/2578/roca-fernaodias-salva-o-acto-central-da-celebracao-do-massacre-de-1953/. Acesso em: 18 set. 2018.

VEIGA, Abel. “61º aniversário do massacre de 1953 celebrado hoje com orações e cânticos litúrgicos”. In: Téla Nón, 3 fev. 2014.

Disponível em: https://www.telanon.info/politica/2014/02/03/15563/61º-aniversario-do-massacre-de-1953-celebrado-hojecom-oracoes-e-canticos-liturgicos/. Acesso em: 19 set. 2018.

VEIGA, Abel. “3 de fevereiro: Historiadores acusam o governo de irresponsabilidade e de tentativa de deturpação da história”. In: Téla Nón, 3 fev. 2015.

Disponível em: https://www.telanon.info/politica/2015/02/03/18593/3-de-fevereiro-historiadoresacusam-

o-governo-de-irresponsabilidade-e-de-tentativa-dedeturpacao-da-historia/. Acesso em: 19 set. 2018.

https://doi.org/10.17771/pucrio.acad.8359

VEIGA, Abel. 3 de fevereiro: Tumultos na Praia de Fernão Dias provocaram intervenção militar. In: Téla Nón, 3 fev. 2015.

Disponível em: https://www.telanon.info/politica/2015/02/03/18596/3-de-fevereiro-tumultos-na-praia-defernao-

dias-provocaram-intervencao-militar/. Acesso em: 18 set. 2018.

https://doi.org/10.1590/0103-335220172304

VEIGA, Abel. PR ausente por alegadamente ter sido ignorado pelo Governo. In: Téla Nón, 4 fev. 2015.

Disponível em: https://www.telanon.info/politica/2015/02/04/18604/pr-ausentepor-alegadamente-ter-sido-ignorado-pelo-governo/. Acesso em: 19 set. 2018.

VEIGA, Abel. Dia dos heróis nacionais regressou a Fernão Dias. In: Téla Nón, 4 fev. 2016.

Disponível em: https://www.telanon.info/politica/2016/02/04/21110/dia-dos-herois-nacionaisregressou-a-fernao-dias/. Acesso em: 19 set. 2018.

https://doi.org/10.15729/nanocellnews.2016.07.21.001

Downloads

Publicado

2019-07-16

Como Citar

Rodrigues, I. N. (2019). As múltiplas vidas de Batepá: memórias de um massacre colonial em São Tomé e Príncipe (1953-2018). Estudos Ibero-Americanos, 45(2), 4–15. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2019.2.32441

Edição

Seção

Memórias da violência colonial: reconhecimentos do passado e lutas para o futuro