Ética e genética: a moral da medicina genética corretiva

Autores

  • Lincoln Frias UFMG

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2013.1.7762

Palavras-chave:

eugenia, genética, justiça, medicina, melhoramento, terapia.

Resumo

O artigo organiza o debate sobre a medicina genética corretiva (as intervenções genéticas em seres humanos) e analisa as principais objeções contra ela: (1) a acusação de eugenia e (2) a possibilidade do aumento da discriminação e da desigualdade social. A primeira objeção é respondida através da distinção entre eugenia liberal e eugenia autoritária e da crítica à distinção entre terapia e melhoramento. À segunda objeção é oferecida a resposta liberal através da discussão de seus princípios de justiça genética. Portanto, as principais questões morais em torno da medicina genética corretiva são: (a) as intervenções genéticas ameaçam a comunidade moral? e (b) como evitar as consequências sociais indesejáveis das intervenções genéticas? Embora o respeito à autonomia da futura criança e o interesse pela justiça social coloquem limites éticos a esse tipo de intervenção, a conclusão é que a medicina genética corretiva não deve ser proibida.

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Biografia do Autor

Lincoln Frias, UFMG

Licenciado, mestre e Doutorando em Filosofia pela UFMG.

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Publicado

2013-04-30

Como Citar

Frias, L. (2013). Ética e genética: a moral da medicina genética corretiva. Veritas (Porto Alegre), 58(1), 99–117. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2013.1.7762

Edição

Seção

Ética e Filosofia Política