Self-Evidence
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2009.2.6813Palavras-chave:
Self-evidence. Self-evident propositions. A priori truths, A priori knowledge. A priori justification.Resumo
Este estudo desenvolve uma abordagem do que significa para uma proposição ser autoevidente para alguém, baseado na ideia de que certas proposições são tais que plenamente entendê-las significa crer nelas. Argumenta-se que, quando uma proposição p é autoevidente para alguém, tem-se justificação a priori não-inferencial para crer que p e, eis um traço bem-vindo, uma justificação que não envolve exercer qualquer tipo especial de faculdade intuitiva; se, em adição, é verdade que p e não existe nenhuma razão para crer que p é incoerente, então sabe-se a priori que p. O estudo argumenta que certas proposições profundamente contingentes, por exemplo, a verdade que eu agora expressaria ao dizer “Eu existo”, podem também ser auto-evidentes para e, portanto, conhecidas a priori pela pessoa sobre a qual elas são, no momento sobre o qual elas são; mas, uma vez que elas não podem ser conhecidas a priori, ou mesmo expressas, por qualquer outro ou em qualquer outro momento, elas não deveriam contar como verdades a priori.Downloads
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