Nietzsche e o Heráclito que Ri: Solidão, Alegria Trágica e Devir Inocente
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2010.3.6263Palavras-chave:
Nietzsche. Heráclito. Solidão. Alegria trágica.Inocência do devir.Resumo
Analisa-se a interpretação de Nietzsche a respeito de Heráclito como o mais grego e anti-platônico dos filósofos pré-platônicos, a partir da afirmação dos opostos no jogo agônico do devir. Representante de uma atitude originariamente helênica, Heráclito é interpretado como um filósofo verídico, na medida em que captou intuitivamente o fluxo do devir a partir de um processo de interiorização do conhecimento, traduzido por uma investigação de si mesmo. Nessa perspectiva, a interpretação nietzschiana se contrapõe à tradição que descreveu Heráclito como choroso e obscuro e o re-inventa como o personagem da solidão, da alegria trágica e da inocência do devir, elementos para os quais Nietzsche requisita as metáforas do jogo, do artista e da criança.Downloads
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Publicado
2010-12-30
Como Citar
Oliveira, J. R. de. (2010). Nietzsche e o Heráclito que Ri: Solidão, Alegria Trágica e Devir Inocente. Veritas (Porto Alegre), 55(3). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2010.3.6263
Edição
Seção
Artigos