Condicionalidade e intencionalidade em Hannah Arendt

Autores

  • Lucas Barreto Dias Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Fortaleza, Ceará, Brasil. Universidade Estadual do Ceará (UECE), Itaperi, Ceará, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1892-9171

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2024.1.45547

Palavras-chave:

Desnaturalização, Condicionalidade, Intencionalidade, Mundo, Hannah Arendt

Resumo

Desenvolvo neste artigo uma interpretação sobre o conceito de condição humana no pensamento de Hannah Arendt. Para tanto, é explicitado o método da desnaturalização: rejeita-se o critério da natureza humana para, em seu lugar, elaborar o que seria a condição humana. A partir disso, o argumento central busca descrever os ganhos teóricos advindos dos conceitos de condicionalidade e intencionalidade. O primeiro diz respeito a uma situação existencial pela qual se é afetado pelo mundo. Já o segundo se relaciona tanto com o modo pelo qual os seres humanos são sempre vinculados a um mundo que os afeta intencionalmente, quanto ao movimento intencional que cada ser humano realiza ao agir. A condição humana se desvela, portanto, por uma situação existencial de pertencimento e estranhamento ao mundo, bem como por meio de uma dupla intencionalidade entre pluralidade humana e mundo comum.

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Biografia do Autor

Lucas Barreto Dias, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Fortaleza, Ceará, Brasil. Universidade Estadual do Ceará (UECE), Itaperi, Ceará, Brasil.

Professor de Filosofia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Docente do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará. Bacharel e licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará. Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2024-07-30

Como Citar

Barreto Dias, L. (2024). Condicionalidade e intencionalidade em Hannah Arendt. Veritas (Porto Alegre), 69(1), e45547. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2024.1.45547

Edição

Seção

Ética e Filosofia Política