Truthiness and consequences in the public use of reason
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2008.1.3972Resumo
O artigo mostra que há boas razões para questionar se abordagens embasadas na virtude sobre a questão da justiça podem adequadamente dar conta dos usos sofistas da mentira política – especialmente quando o pensamento sofista estende-se ao ponto culminante do ceticismo moral, ou para além do gritante niilismo moral e seus usos cínicos. A fim de refutar tais usos, recorre-se à mais influente discussão sobre a mentira em Kant, que se encontra em seu artigo de 1797 “Sobre o Suposto Direito de Mentir por causa da Filantropia.” Embora mantenha que o particular argumento moral kantiano contra Constant seja deficiente, o artigo argumenta que a posição especificamente política no argumento jurídico genérico de Kant é defensável. Mostra-se, portanto, que o relato kantiano das condições para a possível conformidade da política com os princípios do Direito efetivamente estabelece que um ato de mentir é passível de impeachment e categoricamente exige o impeachment e a devida execução jurídica de tal delito. PALAVRAS-CHAVE – Filosofia do Direito. Filosofia moral. Kant. Mentira política.Downloads
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