O DESCOMPROMISSO ONTOLÓGICO DA CIÊNCIA MODERNA E SUAS RAÍZES MEDIEVAIS

Autores

  • Carlos Arthur R. Nascimento UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.1999.3.35225

Palavras-chave:

Aquino. Essência. Matematização. Grosseteste. Ciência

Resumo

Tomás de Aquino ou Roberto Grosseteste
não podiam prever a importância que a
ciência matematizada da natureza assumiria a
partir do século XVII. Eles, no entanto, não
contestam a possibilidade de um conhecimento
da natureza baseado em seus aspectos quantitativos
e não na essência das substâncias naturais.
Eles reservam um lugar para este tipo de ciência
e o justificam. Quanto a Tomás, é preciso ainda
lembrar que, embora para ele o objeto próprio
proporcionado de nosso intelecto seja a essência
das coisas materiais, não conhecemos as diferenças
específicas nem das substâncias materiais
nem das espirituais. Donde termos de nos contentar
com descrições no que se refere às substâncias
materiais e só podermos conhecer as
espirituais por causalidade, ultrapassamento e
remoção.

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Publicado

1999-12-31

Como Citar

Nascimento, C. A. R. (1999). O DESCOMPROMISSO ONTOLÓGICO DA CIÊNCIA MODERNA E SUAS RAÍZES MEDIEVAIS. Veritas (Porto Alegre), 44(3), 649–658. https://doi.org/10.15448/1984-6746.1999.3.35225