Alethic Deflationism and Normativity: A Critique

Resumo

The paper starts by highlighting that virtually nobody would object to claims such as “to regard an assertion or a belief or a thought as true or false is to regard it as being right or wrong”—a claim that shows that truth is intrinsically normative. It is well known that alethic deflationists deny this. Paul Horwich, for instance, maintains that nothing shows that TRUTH is a normative concept in the way that OUGHT is. By relying on a distinction among dimensions of normativity I will try to pinpoint the weakness of Horwich’s argument in the fact that he works with a strong, uncalled-for, interpretation of normativity, whereas a weaker interpretation is more than enough. However, the impression might persist that a different understanding of the normativity of truth on the part of deflationists could eventually show the compatibility between alethic deflationism and normativity. The remaining part of the paper is devoted to contend that this is a wrong impression. Accordingly, it is stated that the normativity exerted by truth is ascribable in the final analysis to the world, and the provocative claim is defended that alethic deflationism lacks the conceptual resources to account for the relation between language and the world.

***Deflacionismo Alético e Normatividade: Uma Crítica***

O artigo começa destacando que praticamente ninguém se opõe a reivindicações como "considerar uma afirmação, uma crença ou um pensamento como verdadeiro ou falso é considerá-lo como correto ou errado" - uma afirmação que mostra que a verdade é intrinsecamente normativa. Sabe-se que os deflacionistas aléticos negam isso. Paul Horwich, por exemplo, sustenta que nada mostra que a verdade é um conceito normativo da maneira que deveria ser. Ao confiar em uma distinção entre as dimensões da normatividade, tentarei identificar a fraqueza do argumento de Horwich no fato de que ele trabalha com uma interpretação de normatividade forte, desnecessária, quando uma interpretação mais fraca seria mais do que suficiente. No entanto, a impressão pode persistir de que uma compreensão diferente da normatividade da verdade por parte dos deflacionistas poderia eventualmente mostrar a compatibilidade entre o deflacionismo e a normatividade alética. A parte restante do artigo dedica-se a afirmar que esta é uma impressão errada. Por conseguinte, afirma-se que a normatividade exercida pela verdade é imputável, em última análise, ao mundo, e a reivindicação provocativa é defendida de que o deflacionismo alético não possui os recursos conceituais para explicar a relação entre a linguagem e o mundo.