Martinho Lutero (1483-1546) e Tomás Müntzer (1489-1525): A justificação teológica da autoridade secular e da revolução política
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2006.3.1836Resumo
A Reforma em território alemão possui duas figuras, por vezes próximas entre si, por vezes muito distantes: Lutero e Tomás Müntzer. À medida que foi se envolvendo na vida de seus fiéis, Müntzer foi tomando caminhos próprios, discordando de Lutero que este tomava a “Palavra, em sua realidade objetiva, como constitutiva da Igreja, e afirmando que os verdadeiros fiéis são os que possuem a experiência subjetiva do “Espírito”. Também contra Lutero, que defende a resistência à autoridade, mas em questões seculares aceita a tirania, Müntzer, que vê a fé fortemente inserida no social, defende a revolução armada contra os príncipes. Müntzer não nega a graça, mas esta possui papel secundário em seu pensamento, enquanto, para Lutero, ela se coloca no centro de suas preocupações teológicas.
PALAVRAS-CHAVE – Reforma. Palavra. Graça. Experiência subjetiva. Resistência. Revolução.
ABSTRACT
The Reform in german territory has two figures, sometimes very close to each other, and sometimes very distant: Luther and Thomas Müntzer. As he got envolved in the lives of his followers, Müntzer began taking his own paths, disaccording of Luther that took the “Word” in its objective reality, as constitutive of the Church, and affirming that the true followers are the ones who own the subjective experience of the “Spirit”. Also against Luther, that stands for the resistance against authority, but in secular matters accepts tyranny, Müntzer, that sees tyranny deeply inserted in the social, stands for the armed revolution against the princes. Müntzer does not deny grace, but it has a secondary role in his thought, as, for Luther, it is placed in the center of his theological worries.
KEY WORDS – Reform. Word. Grace. Subjective experience. Resistance. Revolution.
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