O dia em que a morte morrerá

Autores

  • Cinara Nahra Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2013.1.12988

Palavras-chave:

envelhecimento populacional, expectativa de vida, imortalidade, políticas públicas.

Resumo

O objetivo do presente artigo é mostrar que os temas do envelhecimento populacional e da superpopulação no planeta colocam-se como dois dos maiores desafios éticos e de políticas públicas no século XXI em todo o mundo. Apresentamos, aqui, o conceito de imortalidade, trazido para a cena filosófica por John Harris, e mostramos que se for mantido o aumento constante na expectativa de vida que tem sido observado nos últimos 160 anos, na razão de três meses por ano, podemos esperar que, daqui a 40 mil anos, a expectativa de vida seja de aproximadamente 10 mil anos, o que poderíamos caracterizar como imortalidade, levando-se em conta a expectativa de vida que temos hoje. Discutimos, então, se a imortalidade é ou não desejável e mostraremos que o argumento de Hans Jonas de que a imortalidade necessariamente levará ao fim da reprodução não se sustenta.

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Biografia do Autor

Cinara Nahra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora de Filosofia da UFRN na Área de Ética/ Bolsista CNPQ Nível 2

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Publicado

2013-04-30

Como Citar

Nahra, C. (2013). O dia em que a morte morrerá. Veritas (Porto Alegre), 58(1), 87–98. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2013.1.12988

Edição

Seção

Ética e Filosofia Política