Prevalência de excesso de peso e associação com outras variáveis em indivíduos adultos atendidos em unidade básica de saúde
Palavras-chave:
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS, FATORES DE RISCO, OBESIDADE.Resumo
Objetivos: identificar a prevalência de excesso de peso e a sua associação com outras variáveis em indivíduos atendidos em Unidade Básica de Saúde em Nova Prata, RS. Métodos: foi realizado um estudo transversal retrospectivo com dados secundários. A amostra foi do tipo não-probabilística e compreendeu a análise de prontuários de pacientes adultos atendidos no período de novembro de 2005 a novembro de 2006. Foram avaliadas as variáveis sexo, idade, peso, altura, escolaridade, morbidades e índice de massa corporal (IMC). Os referenciais do IMC para sobrepeso e obesidade foram 25,0 a 29,9 kg/m2 e igual ou superior a 30 kg/m2, respectivamente. Em indivíduos acima de 65 anos, o IMC para sobrepeso foi >27,0 kg/m2. Os testes utilizados foram qui-quadrado ou exato de Fisher e análise multivariada com base no modelo teórico hierarquizado, sendo adotado um nível de significância de 5%. Resultados: duzentos e cinco pacientes entre 20 e 69 anos foram atendidos na unidade dentro do período em estudo. A prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) foi de 91,67%, sendo que em relação a esta variável não houve diferença significativa entre os sexos. Da mesma forma, as outras variáveis, estatisticamente, não mostraram associação com o desfecho. A análise bivariada evidenciou maior risco de excesso de peso entre os indivíduos casados e com até 8 anos de escolaridade. A maior prevalência de excesso de peso foi encontrada entre indivíduos com idade entre 50 e 59 anos. Conclusões: a prevalência de excesso de peso foi elevada. A falta de registros adequados e o tamanho reduzido da amostra impossibilitaram a realização de associações significativas entre as variáveis e o desfecho. É necessário melhorar a padronização das informações nos prontuários e protocolos de nutrição das unidades básicas de saúde e realizar mais estudos para que possam ser estabelecidas melhores associações.Downloads
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