Avaliação prospectiva de gestantes vacinadas contra rubéola no sul do Brasil

Autores

  • Lenice Minussi
  • Carolina Ribas Nascimento
  • Wakana Momino
  • Maria Luiza Conceição Sanchotene
  • Marilina Bercini
  • Larissa Valency Enéas
  • Tani Ranier
  • Sidia Callegari-Jacques
  • Lavínia Schuler-Faccini
  • Renate Mohrdieck

Palavras-chave:

rubéola, síndrome da rubéola congênita, efeito teratogênico, vacinação, gravidez.

Resumo

Objetivos: avaliar a ocorrência de Síndrome da Rubéola Congênita em mulheres que foram vacinadas contra a rubéola e que não sabiam que estavam grávidas, ou que engravidaram até 30 dias após a vacinação. Métodos: foram coletados, prospectivamente, dados de 171 gestantes que se encontravam suscetíveis no momento da vacinação. No momento do parto foi colhido sangue dos recém-nascidos para exames. Todos os bebês com IgM anti-rubéola positiva foram clinicamente avaliados conforme protocolo para detecção de seqüelas da síndrome da rubéola congênita. Foi realizada a coleta de secreção nasofaríngea para isolamento e identificação viral. Resultados: foi coletada amostra sorológica de 152 bebês, filhos de mães suscetíveis. Um total de 10 bebês (6,3%) apresentou presença de anticorpos IgM antirubéola, ou seja, foram infectados pelo vírus vacinal durante a gestação. Nenhum deles apresentou defeitos congênitos relacionados à rubéola. Conclusões: o estudo permite ampliar a segurança da vacinação para rubéola em mulheres grávidas. DESCRITORES: RUBÉOLA (SARAMPO ALEMÃO); SÍNDROME DA; RUBÉOLA CONGÊNITA; VACINA CONTRA; RUBÉOLA/efeitos adversos; GRAVIDEZ; PERIGOS; TERATOGÊNICOS.

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Publicado

2007-11-20

Como Citar

Minussi, L., Nascimento, C. R., Momino, W., Sanchotene, M. L. C., Bercini, M., Enéas, L. V., … Mohrdieck, R. (2007). Avaliação prospectiva de gestantes vacinadas contra rubéola no sul do Brasil. Scientia Medica, 17(3), 119–123. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/article/view/1905

Edição

Seção

Artigos Originais