Epilepsia temporal: relato de caso
Resumo
Este trabalho tem o objetivo de divulgar um recurso terapêutico da epilepsia do lobo temporal por esclerose hipocampal: a cirurgia. Aproximadamente vinte e cinco mil pacientes com esta patologia são refratários aos tratamentos medicamentosos no sul do país e muitos chegam ao neurocirurgião com 30-40 anos de evolução, muitas vezes já mutilados em conseqüência das crises. Convulsões parciais originadas no lobo temporal são comuns, e grande parte originam-se em estruturas mesiais (esclerose mesial temporal – EMT). Como aí se encontram a sede de funções nobres do sistema nervoso – memória, aprendizagem, comportamento, entre outras –, os sintomas podem apresentar-se como alterações em qualquer uma delas. Ressaltamos a necessidade do correto diagnóstico e dos métodos para fazê-lo: através da anamnese, da ressonância magnética, do eletroencefalograma (EEG), do vídeo-EEG e por vezes através de sensores intracranianos (strips). Apesar de existirem métodos confiáveis para realizar o diagnóstico e tratamento cirúrgico com grande índice de sucesso, a desinformação dos profissionais que atendem pacientes com EMT acerca do assunto leva ao prolongamento de tratamentos clínico ineficiente e conseqüente seqüelas físicas, psicológicas e sociais.
DESCRITORES: EPILEPSIA; LOBO TEMPORAL; CIRURGIA.
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Publicado
2007-03-16
Como Citar
Souza, T. A. C., Valle, V., Cristófoli, V., Paglioli, E., & Paglioli, E. (2007). Epilepsia temporal: relato de caso. Scientia Medica, 16(2). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/article/view/1626
Edição
Seção
Relatos de Casos