Prevalência da colonização por <i>Streptococcus agalactiae</i> em uma amostra de mulheres grávidas e não grávidas em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul
Palavras-chave:
STREPTOCOCCUS AGALACTIAE, STREPTOCOCCUS GRUPO B, PREVALÊNCIA, ESTUDOS TRANSVERSAIS, GESTANTES.Resumo
OBJETIVOS: Verificar a prevalência de Streptococcus agalactiae em amostras vaginais e retais de mulheres gestantes e não gestantes, analisadas em um laboratório privado de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 2011 a junho de 2012. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo todos os resultados de culturas de amostras coletadas da vagina e região ano-retal de mulheres grávidas e não grávidas, com idade acima de 18 anos, no período de janeiro de 2011 a junho de 2012, em um laboratório privado do município de Porto Alegre. As amostras foram semeadas em ágar sangue e ágar cromogênico específico para S. agalactiae, sendo realizado o teste de CAMP nas amostras com crescimento bacteriano positivo. A análise estatística foi realizada por meio do teste de qui-quadrado e valores de p menor do que 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Foram analisadas 1146 amostras, os quais 963 do ano de 2011 e 183 do primeiro semestre de 2012, sendo que 105 eram de gestantes e 1041 eram de não gestantes. Entre as 1146 mulheres examinadas, 83 (7,2% - intervalo de confiança 95%: 5,8%-8,8%) estavam colonizadas pelo S. agalactiae. Houve maior frequência de amostras positivas no grupo de gestantes (15,2%) do que no grupo de não gestantes (6,4%) (p igual a 0,002). Esta diferença deve-se principalmente aos resultados do ano de 2012, quando o grupo de grávidas apresentou 23,1% de amostras positivas, enquanto o grupo de não grávidas teve 6,3% (p igual a 0,004). CONCLUSÕES: A incidência elevada de colonização por S. agalactiae entre as gestantes avaliadas enfatiza a importância de detectar essa colonização no final da gravidez, para uma prevenção eficaz da doença estreptocócica neonatal.Downloads
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