Prevalência da fragilidade multidimensional e risco de sarcopenia em pessoas idosas admitidas em um hospital de média complexidade

estudo transversal retrospectivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/2357-9641.2024.1.45597

Palavras-chave:

Idoso Fragilizado, Prevalência, Hospitalização, Sarcopenia

Resumo

Objetivo: conhecer a prevalência da fragilidade multidimensional e risco de sarcopenia em pessoas idosas no momento da admissão hospitalar.

Método: estudo transversal, quantitativo e retrospectivo. Foram coletadas informações referentes a uma avaliação física e funcional realizada na admissão hospitalar: Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20, Teste Muscular Manual Medical Research Council, Short Physical Performance Battery e SARC-F+CP.

Resultados: a amostra foi composta por 1780 prontuários de pessoas idosas internadas em hospital público no Sul do Brasil divididas em dois grupos: 60-79 anos (n=635) e ≥80 anos (n=1145), no período de agosto de 2019 a março de 2020. Entre pessoas idosas com 60-79 anos: 65,7% (n=417) são frágeis, 32,9% (n=209) apresentam fraqueza muscular, 61,7% (n=392) são incapazes ou tem desempenho físico muito ruim e 28,5% (n=343) apresentam risco de sarcopenia. Pessoas idosas com ≥80 anos: 87,2% (n=999) são frágeis, 45,2% (n=518) apresentam fraqueza muscular, 83,9% (n=961) apresentam desempenho físico muito ruim ou são incapazes e 71,5% (n=862) têm risco de sarcopenia.

Conclusão: há prevalência da fragilidade multidimensional, fraqueza muscular periférica, incapacidade em atividades de desempenho físico e riscos de sarcopenia entre pessoas idosas hospitalizadas.

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Biografia do Autor

Tatiane Caroline Boumer, Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas); Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, PR, Brasil.

Mestre em Tecnologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, PR, Brasil; especialista em gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) Paraná, Brasil; pós-graduada na modalidade de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba e Fundação Estatal de Atenção à Saúde, em Curitiba, PR, Brasil; pós graduada em Terapia Intensiva pela Facuminas, MG, Brasil. Graduada em Fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, PR, Brasil. Doutoranda em Tecnologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, PR, Brasil.

Larissa Teleginski Wardenski , Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), Curitiba, PR, Brasil.

Pós-graduada na modalidade de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba e Fundação Estatal de Atenção à Saúde, em Curitiba, PR, Brasil. Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, Brasil, PR, Brasil. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, PR, Brasil.

Fabiana de Lima Granza , Fundação Estatal de Atenção a Saúde

Especialista em gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), PR, Brasil; especialista em Educação na Saúde para Preceptores do SUS. Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário Uni Dom Bosco, em Curitiba, PR, Brasil.

Sandra Mari Pistore Fiori , Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), Curitiba, PR, Brasil.

Especialista em Terapia Intensiva pela Uninter. Graduada em Fisioterapia pelo Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), SC, Brasil.

Isabel de Lima Zanata , Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), Curitiba, PR, Brasil

Doutora e Mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), em Curitiba, PR, Brasil. Especialista em Preceptoria no SUS pelo Hospital Sírio-Libanês, SP, Brasil. Especialização em disfagia pela Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, PR, Brasil. Especialista em gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), PR, Brasil. Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), em Curitiba, PR, Brasil.

Elisangela Ferretti Manffra, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, PR, Brasil.

Doutora em Física pela Universitat Wuppertal, BUGW, Alemanha. Mestre em Física pela Universidade de São Paulo (USP), Brasil. Graduada em Engenharia Industrial Elétrica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, PR. Brasil. Professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), docente do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde (PPGTS) e do Curso de Graduação em Engenharia Biomédica.

Paulo Henrique Coltro, Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), Curitiba, PR, Brasil.

Mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), em Curitiba, PR, Brasil; especialista em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente pelo Hospital Sírio Libanês; especialista em gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), PR, Brasil; especialista em terapia intensiva pela Faculdade Inspirar e titulado pela ASSOBRAFIR/ COFFITO, em Curitiba, PR, Brasil. Graduado em Fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, PR, Brasil.

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Publicado

2024-08-16

Como Citar

Boumer, T. C., Teleginski Wardenski , L., de Lima Granza , F., Pistore Fiori , S. M., de Lima Zanata , I., Ferretti Manffra, E., & Coltro, P. H. (2024). Prevalência da fragilidade multidimensional e risco de sarcopenia em pessoas idosas admitidas em um hospital de média complexidade: estudo transversal retrospectivo. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, 12(1), e45597. https://doi.org/10.15448/2357-9641.2024.1.45597

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