Prática de exercício físico ou esporte dos idosos jovens e longevos e o conhecimento dos mesmos em programas públicos: Pesquisa Nacional de Saúde 2013
DOI:
https://doi.org/10.15448/2357-9641.2016.2.25276Palabras clave:
Idoso, Idoso longevo, Exercício físico ou esporte, Programas públicos, Saúde Pública.Resumen
Objetivo: descrever e relacionar a prática, participação, conhecimento e motivos de não-participação em relação às modalidades oferecidas pelos programas públicos de exercício físico ou esporte aos idosos jovens e longevos.
Métodos: análise secundária de resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Foram analisadas as frequências das respostas às questões P34 (prática de exercício físico ou esporte), P47 (conhecimento de algum programa público de exercício físico ou esporte), P48 (participação nesses programas), P49 (motivo de não participar desses programas) e P36 (exercício físico ou esporte que pratica com mais frequência) entre duas faixas etárias: idosos jovens (de 60 a 79 anos) e longevos (80 anos ou mais). O teste do qui-quadrado foi usado para verificar a distribuição das frequências considerando p<0,05.
Resultados: O estudo teve 9,679 idosos jovens e 1,498 idosos longevos. 78,9% dos idosos brasileiros não praticam exercício físico com diferenças significativas entre idosos jovens (77,3%) e longevos (89,3%). Além disso 81,6% não conhecem a existência de programas e dos que conhecem a grande maioria não participa, 82,6%. O motivo mais frequente de não-participação foi a falta de interesse (39%) e a caminhada é a modalidade mais atrativa 58,4%.
Conclusões: O estudo revela uma baixa adesão dos idosos à prática de exercício físico ou esporte. Os indicadores mostram uma necessidade de ampliar a divulgação e diversificar os programas públicos de estímulo à prática do exercício físico ou esporte. São encorajados novos estudos sobre os mecanismos de comunicação utilizados na rede pública para divulgação desses programas.
Descargas
Citas
Allender S, Foster C, Scarborough P, et al. The burden of physical activity-related ill health in the UK. Journal of epidemiology and community health. 2007;61:344-8.
Bassuk SS, Manson JE. Epidemiological evidence for the role of physical activity in reducing risk of type 2 diabetes and cardiovascular disease. J Appl Physiol. 2005;99: 1193-204.
Gusi N, Reyes MC, Gonzalez-Guerrero JL, et al. Cost-utility of a walking programme for moderately depressed, obese, or overweight elderly women in primary care: a randomised controlled trial. BMC Public Health. 2008;8:231.
Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, et al. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. Lancet. 2012;380:219-29.
Mielke GI, Hallal PC, Rodrigues GBA, et al. Physical activity and television viewing among Brazilian adults: National Health Survey 2013. Epidemiol. Serv. Saúde. 2015;24: 277-86.
Caspersen C, Powell K, Christenson G. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep. 1985;100: 126-31.
American College of Sports Medicine, Chodzko-Zajko WJ, Proctor DN, et al. American College of Sports Medicine position stand. Exercise and physical activity for older adults. Med Sci Sports Exerc. 2009;41:1510-30.
Zaitune MPA. Comportamentos de saúde de idosos: resultados de inquérito populacional [Tese de Doutorado]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2010.
UK.England for commissioning the ukactive Research: Steps to solving inactivity 2004 [Internet]. England; 2014 [cited 2016 Aug 28]. Available from:http://www.ukactive.com/downloads/managed/Final_Final_Final_Steps_to_Report.pdf. Biehl-Printes C et al. – Prática de exercício físico ou esporte dos idosos jovens e longevos ... Pajar 2016;4(2):47-53 53
Pereira CL, Fernandes J, Raimundo A, et al. Increased Physical Activity and Fitness above the 50th Percentile Avoid the Threat of Older Adults Becoming Institutionalized: A Cross-sectional Pilot Study. Rejuvenation Res. 2016;19: 13-20.
Faber MJ, Bosscher RJ, Chin AP, et al. Effects of exercise programs on falls and mobility in frail and prefrail older adults: a multicenter randomized controlled trial. Arch Phys Med Rehabil. 2006;87:885-96.
Chou CHH, Wang CL, Wu YT. Effect of exercise on physical function, daily living activities, and quality of life in the frail older adults: a meta-analysis. Arch Phys Med Rehabil. 2012;93:237-44.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2013: Estudos e Pesquisas; Informação Demográfica e Socioeconômica, n. 32. Rio de Janeiro (Brasil). IBGE; 2013.
Squarcini CFR, Rocha SV, Munaro HLR, et al. Physical activity programs for elderly persons: an evaluation of Brazilian scientific production using the RE-AIM framework. Review Article. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol.2015;18: 909-20.
Chodzko-Zajko WJ. In: Jessie JC, Rose JDP. Physical Activity Instruction of Older Adults. Psychological and Sociocultural Aspectos of Physical Activity for Older Adults. US:Human Kinetics. 2005. Chapter 3.
Bortz W, Bortz S. Prevention, nutrition, and exercise in the aged. In: Carstensen LL, Edelstein BA, Dornbrand L. The pratical handbook of clinical gerontology. Dornbrand (Eds.). California: Sage Publications.1996.
Evans W. Exercise training guidelines for the elderly. Medicine and Science of Sports and Exercise. 1999;31:12-7.
Sevick MA, Dunn AL, Morrow MS, et al. Cost-effectiveness of lifestyle and structured exercise interventions in sedentary adults: results of project ACTIVE. Am J Prev Med. 2000; 19:1-8.
Herdman M, Badia X, Berra S. EuroQol-5D: a simple alternative for measuring health-related quality of life in primary care. Aten Primaria. 2001;28:425-30.
Nelson ME, Rejeski WJ, Blair SN, et al. Physical and public health in older adults: recommendation from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc. 2007;39:1435-45.
Lourenço TM, Lenardt MH, Kletemberg FD. Capacidade Funcional no Longevo. Uma revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm. 2012;33:176-85.
Papalia DE, Olds SW, Feldman RD. Desenvolvimento humano. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2009.
Gusi N, Prieto J, Forte D, et al. Needs, interests, and limitations for the promotion of health and exercise: a web site for sighted and blind elderly people. Educational Gerontology. 2008;34:1-13.
Brasil (RS). SEL: Secretaria Estadual do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Sul. Regulamento oficial do XV Jogos de Integração do Idoso do RS, ano 2013 [Internet]. Porto Alegre; 2013 [acesso em 30 ago. 2016]. Disponível em: http://www.sel.rs.gov.br/upload/1377868327_Regulamento%20oficial%20%20XV%20Jogos%20de%20Integracao%20do%20Idoso%20do%20RS%202013%2030-08-2013.pdf.
Organización Panamericana de la Salud. Promoción de la salud: una antología. Washington, D.C.: OPS, 1996.
King AC, Rejeski WJ, Buchner DM. Physical activity interventions targeting older adults. A critical review and recommendations. American Journal of Preventive Medicine.1998;15:316-33.
Guallar-Castillon P, Santa-Olalla PP, Banegas JR, et al. Physical activity and quality of life in older adults in Spain. Medicina Clinica. 2004;123:606-10.
Glasgow RE, Vogt TM, Boles SM. Evaluating the public health impact of health promotion interventions: the RE-AIM framework. Am J Public Health. 1999;89: 1322-7.
Munro J, Brazier J, Davey R, et al. Physical activity for the over-65s: could it be a cost-effective exercise for the NHS? Journal of Public Health Medicine. 1997;19:397-402.
Stevens W, Hillsdon M, Thorogood M, et al. Cost-effectiveness of a primary care based physical activity intervention in 45-74 year old men and women: a randomised controlled trial. British Journal of Sports Medicine. 1998;32:236-41.
Tully MA, Cupples ME, Chan WS, et al. Brisk walking, fitness, and cardiovascular risk: a randomized controlled trial in primary care. Preventive Medicine 2005;41: 622-8.
Almeida FA, Brito FA, Estabrooks PA. Modelo REAIM: tradução e adaptação cultural para o Brasil. REFACS 2013;1:6-16.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de Autor
La sumisión de originales para la PAJAR implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación. El copyright de los artículos de esta revista es el autor, junto con los derechos de la revista a la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente a PAJAR como el medio de la publicación original.
Creative Commons License
Excepto donde especificado de modo diferente, se aplican a la materia publicada en este periódico los términos de una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional, que permite el uso irrestricto, la distribución y la reproducción en cualquier medio siempre y cuando la publicación original sea correctamente citada.