Comparação do ciclo alongamento-encurtamento em saltos verticais entre mulheres ativas adultas-jovens e idosas

Autores

  • Hyago Bernardes da Rosa Centro Universitário Cenecista de Osório
  • Igor Martins Barbosa Centro Universitário Cenecista de Osório
  • Eduardo Porto Scisleski Centro Universitário Cenecista de Osório
  • Samuel Klippel Prusch Centro Universitário Cenecista de Osório
  • Luiz Fernando Cuozzo Lemos Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.15448/2357-9641.2018.1.30088

Palavras-chave:

Ciclo Alongamento-Encurtamento, biomecânica, eletromiografia.

Resumo

OBJETIVO: Verificar se há economia eletromiográfica e/ou aumento nas varáveis dos saltos verticais, ambos em função da utilização do Ciclo Alongamento-Encurtamento e, comparar os achados entre mulheres jovens e idosas, ambas ativas. MÉTODOS: A amostra foi constituída por um grupo de idosos (GI) e um grupo de jovens (GJ), ambos do sexo feminino. Foi mensurada a potência através da plataforma de contato e atividade eletromiográfica dos músculos: bíceps femoral (BF), reto femoral (RF), gastrocnêmio medial e vasto lateral, através de testes de saltos verticais: Squat Jump (SJ) e Counter Movement Jump (CMJ). RESULTADOS: Todos os músculos avaliados, não apresentaram diferença estatisticamente significativa, na ativação eletromiográfica e nas comparações do percentual médio de utilização do Ciclo Alongamento-Encurtamento (CAE), mas se nota que para os músculos vasto lateral e reto femoral houveram diferenças significativas nas comparações entre os dois tipos de saltos de ambos os grupos, GI (236,89±115,66 para o SJ e 230,45±109,10 para o CMJ do músculo vasto lateral (VL) e 155,42±49,06 para o SJ e 155,45±61,78 para o CMJ do músculo RF necessitou de maior ativação neuromuscular para saltar menos que o GJ (117,40±133,09 para o SJ e 133,09±60,71 para o CMJ do músculo VL e 106,72±34,15 para o SJ e 108,87±38,85 para o CMJ do músculo RF). CONCLUSÕES: O presente estudo constata que não houve diferença estatisticamente significativa na utilização do CAE, em ambos os grupos (GI e GJ). Porém, quando se trata da altura saltada e a potência desenvolvida, houveram diferenças estatisticamente significativas na comparação dos grupos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Pimentel AE, Gentile CL, Tanaka H, et al.. Greater rate of decline in maximal aerobic capacity in endurance-trained than in sedentary men. Journal Applied Physiology. 2003; 94:2406-13.

Porter MM, Myint A, Kramer JF, et al. Concentric and eccentric knee extension strength in older and younger men and women. Can J Appl Physiol. 1995;20:429-39.

Greenlund LJS, Nair KS. Sarcopenia: consequences, mechanisms, and potential therapies. Mechanisms of Ageing and Development. 2003;124:287-99.

Bassey EJ, Fiatarone MA, O’neil EF, et al. Leg extensor power and functional performance in very old men and women. Clin Sci.1992;82:321-7.

Hernandes ESC, Barros JF. Efeitos de um programa de atividade físicas e educacionais para idosos sobre o desempenho em testes de atividades de vida diária. R. bras. Ci. e Mov. 2004;12(2):43-50.

Gary RH, John PM, Marcas MB. Effects of Resistance Training on Older Adults. Sports Med. 2004;34(5):329-48.

Komi PV, Bosco C. Utilization of stored elastic energy in leg extensor muscles by men and women. Medicine and Science in Sports and Exercise. 1978;10(4):261-5.

Luhtanen P, KOMI PV. Segmental contribution to forces in vertical jump. Eur. J. Appl. Physiol. 1978;38(3):181-8.

Gerodimos VA, Zafeiridis S. Perkos K. Dipla, et al. The contribution of stretch-shortening cycle and arm-swing to vertical jumping performance in children, adolescents, and adult basketball players. Pediatr. Exerc. Sci. 2008;20(4): 379-89.

Bobbert MF, Huijing PA, Van Ingen Schenau GV. Drop jumping. I. The influence of jumping technique on the biomechanics of jumping. Med. Sci. Sports Exerc. 1987; 19(4):332-8.

Rosa HB, Oliveira VSL, Santos SL, Prusch SK, Barbosa IM, Lemos LFC. O uso do Ciclo Alongamento-Encurtamento em saltos de atletas de Handebol e praticantes de Musculação do sexo feminino. Revista de Educação Física. 2016;85(3): 274-81.

Bosco C, KOMI PV. Influence of aging on the mechanical behavior of leg extensor muscles. Eur. J. Appl. Physiol. Occup. Physiol. 1980;45(2-3):209-19.

Temfemo AJ, Hugues K, Chardon SH, et al. Relationship between vertical jumping performance and anthropometric characteristics during growth in boys and girls. Eur. J. Pediatr. 2009;168(4):457-64.

American College of Sports Medicine. ACSM stand position on the appropriate intervention strategies for weight loss and prevention of weight regain for adults. Medicine & Science in Sports & Exercise. 2001;33:2145-56.

Baroni B, Galvão A, Ritzel C, Diefenthaeler Fernando, et al. Adaptações Neuromusculares de Flexores Dorsais e Plantares a Duas Semanas de Imobilização Após Entorse de Tornozelo. Rev Bras Med Esporte. 2010;16(5):358-62.

Cardoso J, Prado A, Iriya H, et al. Atividade eletromiográfica dos músculos do joelho em indivíduos com reconstrução do ligamento cruzado anterior sob diferentes estímulos sensório-motores: relato de casos. Fisioterapia e Pesquisa. 2008;15(1):78-85.

Beck TW, Housh TJ, Cramer JT, et al. The Effect of the Estimated Innervation Zone on EMG Amplitude and Center Frequency. Med Sci Sports Exerc. 2007;39:1282-90.

Pincivero DM, Coelho AJ, Campy RM, et al. Knee extensor torque and quadriceps femoris EMG during perceptuallyguided isometric contractions. J Electromyogr Kinesiol. 2003;13(2):159-67.

Schimidt HL, Machado ÁS, Vaz MA, et al.Isometric muscle force, rate of force development and knee extensor neuromuscular efficiency asymmetries at different age groups. Rev. bras. cineantropom. desempenho hum. 2014; 16;(3):307-15.

Frontera WR, Hughes VA, Fielding RA, Et al. Aging of skeletal muscle: a 12-yr longitudinal study. J. Appl. Physiol. 2000; 88:1321-6.

Fleck MPAl. Aplicação da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Revista de Saúde Pública. 1999; 33(2):198-205.

Rossi E, Sader CS. Envelhecimento do sistema osteoarticula. In: Freitas EV, Py L, Néri AL, Cançado FAX, Gorzoni ML, Rocha SM. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p. 508-14.

Rogers MA, Evans WJ. Changes in skeletal muscle with aging: effects of exerci se training. Exere. Sport Sei. Rev. 1993;21:65-102.

Lexell, Taylos CC, Strom M. What is the cause o f the aging atrophy? J. Neural. Sei. 1988;84:275-94.

Pette D, Staron RS. Mammalian skeletal muscle fiber type transitions. Int Rev Cytol. 1997;170:143-223.

Wilmore JH, Costil DL. Champaign: Human Kinetics. Physiology of sport and exercise. 2ª ed. 1999. p. 544-68.

Laidlaw DH, Ilodeau M, Enoka RM. Steadiness is reduced and motor unit discharge is more vari-able in older adults. Muscle & Nerve. 2000;23:600-12.

Okano AH, Moraes AC; Bankoff ADP, et al. Respostas eletromiográficas dos músculos vasto lateral, vasto medial e reto femoral durante esforço intermitente anaeróbio em ciclistas. Motriz. 2005;11(1):11-24.

Fraga CHW, Bianco R, Gonçalves M. Comparação do sinal EMG e das características da passada em diferentes protocolos de corrida incremental. Rev. bras. Educ. Fís. Esporte. 2012;26(4):599-610.

Metter EJ, Conwit R, Tobin J, et al. Age-associated loss of power and strength in the upper extremities in women and men. J Gerontol Series A, Biol Sci Med Sci. 1997;52: B267-B276.

Tiggemann CL, Dias CP, Radaelli R, et al. Effect of traditional resistance and power training using rated perceived exertion for enhancement of muscle strength, power, and functional performance. 2016;38-42.

Segal NA, Glass NA. Is quadriceps muscle weakness a risk factor for incident or progressive knee osteoarthritis? Phys Sportsmed. 2011;39(4):44-50.

Moerch L, Pingel J, Boesen M, et al. The effect of acute exercise on collagen turnover in human tendons: influence of prior immobilization. Euro J Appl Physiol. 2013;(113): 449-55.

Lichtwark GA, Barclay CJ. The influence of tendon compliance on muscle power output and efficiency during cyclic contractions. J Exp Biol. 2010;213(5):707-14.

Barbosa IM, Prusch SK, Dias EM, et al. Comparação de altura e potência nos saltos verticais entre grupos de mulheres ativas. Rev Bras Presc Fisiol Exerc. 2018; in press.

Teixeira LA, De Oliveira DL, Romano RG, et al. Leg preference and interlateral asymmetry of balance stability in soccer players. Res Q Exerc Sport. 2011;82(1):21-7.

Ebersole KT, Malek DM. Fatigue and the electromechanical efficiency of the vastus medialis and vastus lateralis muscles. J Athl Train. 2008;43(2):152-6.

Klass M, Baudry S, Duchateau J. Age-related decline in rate of torque development is accompanied by lower maximal motor unit discharge frequency during fast contractions. J Appl Physiol. 2008;104(3):739-46.

Behrens M, Mau-Moeller A, Bruhn S. Eff ect of Exerciseinduced Muscle Damage on Neuromuscular Function of the Quadriceps Muscle. Int J Sports Med. 2012;33(8): 600-6.

Downloads

Publicado

2018-09-03

Como Citar

Rosa, H. B. da, Barbosa, I. M., Scisleski, E. P., Prusch, S. K., & Lemos, L. F. C. (2018). Comparação do ciclo alongamento-encurtamento em saltos verticais entre mulheres ativas adultas-jovens e idosas. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, 6(1), 15–21. https://doi.org/10.15448/2357-9641.2018.1.30088

Edição

Seção

Artigo Original