Self-Evidence

Autores

  • Carl Ginet

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2009.2.6813

Palavras-chave:

Self-evidence. Self-evident propositions. A priori truths, A priori knowledge. A priori justification.

Resumo

Este estudo desenvolve uma abordagem do que significa para uma proposição ser autoevidente para alguém, baseado na ideia de que certas proposições são tais que plenamente entendê-las significa crer nelas. Argumenta-se que, quando uma proposição p é autoevidente para alguém, tem-se justificação a priori não-inferencial para crer que p e, eis um traço bem-vindo, uma justificação que não envolve exercer qualquer tipo especial de faculdade intuitiva; se, em adição, é verdade que p e não existe nenhuma razão para crer que p é incoerente, então sabe-se a priori que p. O estudo argumenta que certas proposições profundamente contingentes, por exemplo, a verdade que eu agora expressaria ao dizer “Eu existo”, podem também ser auto-evidentes para e, portanto, conhecidas a priori pela pessoa sobre a qual elas são, no momento sobre o qual elas são; mas, uma vez que elas não podem ser conhecidas a priori, ou mesmo expressas, por qualquer outro ou em qualquer outro momento, elas não deveriam contar como verdades a priori.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2009-08-30

Como Citar

Ginet, C. (2009). Self-Evidence. Veritas (Porto Alegre), 54(2). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2009.2.6813