A PROCESSÃO EM PLOTINO

Autores

  • Reinholdo Aloysio Ullmann Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS e UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.1995.158.35952

Resumo

Este artigo ocupa-se dos aspectos essenciais do processão plotiniana, com base nas Enéadas e em intérpretes de projeção mundial, como Giovanni Reale e Werner Beierwaltes. A processão de Plotino trata da origem das coisas, a partir do Uno, o qual se identifica com Super-Ser, divino, eterno, perfeito e imutável, não podendo ser entendido como conceito abstrato universalíssimo. O trabalho pretende mostrar que Plotino não é emanatista, nem panteísta, mas panenteista. Há mesmo quem o considere criacionista. É abordada, especialmente, a paisagem metafisica de Plotino, com as três hipóstases do mundo inteligível e, dependendo deste, a origem do mundo sensível - a matéria - tida pelo filósofo como princípio do mal, porém não em sentido gnóstico-maniqueísta. Por fim, o artigo conclui que a processão implica, necessariamente, o retorno da alma humana ao Uno. O objetivo da filosofia plotiniana era levar os seus seguidores à união mais intima possível com o Uno.

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Publicado

1995-12-31

Como Citar

Ullmann, R. A. (1995). A PROCESSÃO EM PLOTINO. Veritas (Porto Alegre), 40(158), 157–164. https://doi.org/10.15448/1984-6746.1995.158.35952