AGRICULTORES E FREQUÊNCIA ESCOLAR OBRIGATÓRIA: uma relação contraditória?

Autores

  • Thérese Hamel Universidade de Laval, Quebec, Canadá
  • Michel Morisset Universidade de Laval, Canadá

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.1997.2.35673

Resumo

Este artigo analisa a posição de um grupo específico de cidadãos, os agricultores, face a uma legislação particularmente importante em educação: a instauração da frequência escolar obrigatória. O texto refere-se à realidade quebequense, mas trata de um tema que vai além das particularidades do contexto sócio histórico norte-americano. Em recente missão de trabalho no Brasil (na Universidade Federal do Ceará, maio e junho de 1996), foi possível verificar como a instrução obrigatória representa um momento importante do desenvolvimento do aparelho escolar brasileiro, em especial para o grupo dos agricultores. Espera-se que a presente análise fomente uma reflexão fecunda, numa perspectiva comparativa, entre essas duas realidades sociais, a partir das questões aqui abordadas.

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Publicado

1997-12-31

Como Citar

Hamel, T., & Morisset, M. (1997). AGRICULTORES E FREQUÊNCIA ESCOLAR OBRIGATÓRIA: uma relação contraditória?. Veritas (Porto Alegre), 42(2), 365–384. https://doi.org/10.15448/1984-6746.1997.2.35673