EDITORIAL

Autores

  • Urbano Zilles Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.1997.1.35641

Resumo

A universidade medieval não nasceu como um conjunto de faculdades, nem de prédios, mas sim, como uma comunidade de pessoas, ou seja, como universitas magistromm et scholarium. Assim sendo, uma comunidade universitária não deve ter somente co-responsabilidades estabelecidas na execução de metas comuns, mas deve em seu planejamento contemplar espaços para a criatividade e a produção individual e das equipes, destacando-se, antes de tudo, o compromisso com a competência, fator de incremento constante de sua natureza dinâmica. Por esses motivos, fixar uma política de prioridades é uma necessidade imperativa dos dias atuais. Com uma política de prioridades evitar-se-á que uma demasiada centralização na elaboração e administração acadêmica venha a sufocar ou reprimir muitas potencialidades intrínsecas ao meio universitário. Sem sombra de dúvidas essas potencialidades poderão desenvolver-se melhor se, p. ex., cada unidade acadêmica elabora seu planejamento trienal, o qual deverá ser posteriormente integrado pela administração superior. Essa necessidade permanente se manifesta quando consideramos que as funções administrativas, atribuídas em caráter pessoal, são transitórias e que os planos institucionais são os instrumentos maiores de garantia da continuidade da universidade e de seu compromisso como comunidade acadêmica. A universidade não é um lugar para muitos professores e funcionários simplesmente aceitarem e executarem tarefas, descompromissados com a instituição. Tal espírito paternalista empobrece a instituição de ensino, pois não desenvolve as potencialidades criadoras e produtivas, nem destaca melhor as competências profissionais.

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Publicado

1997-12-31

Como Citar

Zilles, U. (1997). EDITORIAL. Veritas (Porto Alegre), 42(1), 3–4. https://doi.org/10.15448/1984-6746.1997.1.35641

Edição

Seção

Editorial