SER MORAL OU NÃO SER HUMANO

Autores

  • Pergentino S. Pivatto Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.1999.2.35197

Palavras-chave:

Ética. Ontologia. Subjetividade. Relação transcendente. Humano.

Resumo

Leitor crítico de Husserl e Heidegger,
Levinas contesta o primado idealista da consciência
intencional e da ontologia sobre a ética.
Esta tradição filosófica preserva o privilégio do
Eu, na instância da Razão e do Ser. Os postulados
éticos que dai derivam resguardam as posições
egolátricas, mesmo quando tingidas de universalidade.
Pensar uma ética a partir da alteridade é o
desafio maior que enfrenta Levinas, abrindo
brechas nas concepções de ser e de razão, propondo
a relação inter-humana como transcendente-
prática que não só sustenta a trama ontológica,
mas intervém na própria subjetividade, de
forma que o homem ou é moral ou não é humano.

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Referências

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Publicado

1999-12-31

Como Citar

Pivatto, P. S. (1999). SER MORAL OU NÃO SER HUMANO. Veritas (Porto Alegre), 44(2), 353–367. https://doi.org/10.15448/1984-6746.1999.2.35197

Edição

v. 44 n. 2 (1999): Ética e Contemporaneidade

Seção

Artigos

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