A linguagem do dizer em um corpo que se apresenta como ético

Autores

  • Magali Mendes de Menezes

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2007.2.2076

Resumo

O objetivo deste texto é apresentar o movimento que vai de Totalité et Infini à Autrement qu’être au-delà de l’essence, ou seja, da diferença vista como separação absoluta entre Eu e o Outro para uma diferença que atravessa a própria Subjetividade, uma diferença que passa a compor o tecido mesmo desta Subjetividade e, por sua vez, o tecido mesmo do próprio texto. O dizer não se apresenta aqui como um movimento verbal, mas é passividade extrema de exposição ao Outro. Podemos dizer que o Outro é anterior a mim, é ele que me chama a existência, não sendo então signo verbal, nem modalidade de conhecimento. Seu sentido está no fato de expor uma subjetividade ferida, desde sua origem pelo outro. O estrangeiro não é mais o Outro, mas sua condição de estrangeiro pertence a subjetividade, fazendo com que o sujeito deixe de ser contemporâneo de si mesmo.
PALAVRAS-CHAVE – Subjetividade. Diferença. Alteridade. Corpo. Dizer. Linguagem.

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Publicado

2007-08-30

Como Citar

Menezes, M. M. de. (2007). A linguagem do dizer em um corpo que se apresenta como ético. Veritas (Porto Alegre), 52(2). https://doi.org/10.15448/1984-6746.2007.2.2076