O sonho da interpretação na arqueologia de Foucault

Autores

  • Tomás Mendonça da Silva Prado Universidade São Judas Tadeu (USJT) Secretaria de Pós-graduação Rua Taquari, 546, Bloco C, 2o andar Mooca, São Paulo, SP 03166-000 Tel: 2799-1999 R. 1642

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2014.2.14994

Palavras-chave:

Foucault. Arqueologia. Linguagem. Interpretação. Sonho.

Resumo

Este artigo procura demonstrar as bases no pensamento de Foucault que o levaram a elaborar o conceito de arqueologia e, além disso, busca reconhecer os seus limites. Para isso, procuramos apresentar as principais interlocuções teóricas do filósofo no início de suas investigações e as constatações que, mais tarde, geraram a necessidade de reelaborar tal conceito. Entre as conclusões deste estudo, destacamos a sugestão de que a concepção alegórica de linguagem sustentada naquele período é formalmente semelhante à estrutura do pensamento metafísico e, como tal, precisou ser abandonada por Foucault como tentativa de encontrar uma forma original de reflexão filosófica.

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Biografia do Autor

Tomás Mendonça da Silva Prado, Universidade São Judas Tadeu (USJT) Secretaria de Pós-graduação Rua Taquari, 546, Bloco C, 2o andar Mooca, São Paulo, SP 03166-000 Tel: 2799-1999 R. 1642

Professor efetivo de Filosofia na Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo.

Área de estudos: filosofia contemporânea (fenomenologia, arqueologia, genealogia, filosofia política e estética)

Foi professor das faculdades IBMEC-Rio, Cândido Mendes e Pró-Saber.

Bacharel em Filosofia pela UFRJ. Mestre e Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, com experiência de pesquisa sanduíche na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne.

Referências

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Publicado

2015-03-24

Como Citar

Prado, T. M. da S. (2015). O sonho da interpretação na arqueologia de Foucault. Veritas (Porto Alegre), 59(2), 339–360. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2014.2.14994