Sepse: uma visão atual
Palavras-chave:
SEPSE/epidemiologia, SEPSE/diagnóstico, SEPSE/fisiopatologia, SEPSE/terapia, CHOQUE SÉPTICO, SÍNDROME DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA, CUIDADOS INTENSIVOS, ADULTO.Resumo
Objetivos: esta revisão tem por objetivo discutir a epidemiologia, os mecanismos fisiopatológicos, os critérios diagnósticos e o tratamento da sepse em adultos. Fonte de dados: a pesquisa foi feita a partir dos descritores sepse, sepse grave e choque séptico, através da base de dados PubMed/Medline. Síntese dos dados: a sepse resulta de uma complexa interação entre o microorganismo infectante e a resposta imune, pró e anti-inflamatória e pró-coagulante do hospedeiro. A resposta do hospedeiro e as características do organismo infectante são as principais variáveis fisiopatológicas da doença. Seu tratamento sofreu profundas e significativas modificações na última década, principalmente a partir de uma campanha mundial, Surviving Sepsis Campaign, onde se estabeleceu uma rotina padrão para o atendimento desses pacientes. As medidas para o manejo da sepse grave incluem ressuscitação inicial, identificação do agente infeccioso, antibioticoterapia, controle do foco de infecção e suporte hemodinâmico em todos os casos. Corticosteróides, transfusão sanguínea e proteína C ativada devem ser empregados em casos selecionados. Conclusões: a sepse é a resposta complexa do hospedeiro à agressão de um patógeno. Seu tratamento baseiase no controle do foco e no suporte hemodinâmico e das funções orgânicas.Downloads
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Publicado
2009-06-28
Como Citar
Henkin, C. S., Coelho, J. C., Paganella, M. C., de Siqueira, R. M., & Dias, F. S. (2009). Sepse: uma visão atual. Scientia Medica, 19(3), 135–145. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/4716
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