Uso da Escala de Satisfação dos Estudantes e Autoconfiança com a Aprendizagem (ESEAA) e da Escala do Design da Simulação (EDS) no ensino de enfermagem: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-6108.2018.3.31036Palavras-chave:
treinamento por simulação, simulação de paciente, educação em enfermagem, inquéritos e questionários.Resumo
OBJETIVOS: Relatar a experiência com o uso da Escala de Satisfação dos Estudantes e Autoconfiança com a Aprendizagem (ESEAA) e da Escala do Design da Simulação (EDS), obtidas a partir da adaptação transcultural da Student Satisfaction and Self-Confidence in Learning (SSSCL) e da Simulation Design Scale (SDS) no curso de Graduação em Enfermagem.
RELATO DA EXPERIÊNCIA: A experiência foi vivenciada em uma instituição de ensino privada da cidade de São Paulo, na disciplina de Saúde do Adulto I, ministrada no 4o semestre da Graduação em Enfermagem. Essa disciplina conta com dois cenários simulados: atendimento a paciente com alteração glicêmica e atendimento a paciente com desconforto respiratório. Os objetivos da simulação foram discutir raciocínio clínico, conhecimento para identificar o problema principal (diagnóstico de enfermagem) e as habilidades do estudante na realização do cuidado (intervenção de enfermagem). Após a realização das simulações, os alunos foram convidados a preencher os instrumentos ESEAA e EDS.
CONCLUSÕES: O uso dos instrumentos permitiu identificar o nível de satisfação dos alunos quanto à utilização da simulação como estratégia de ensino e proporcionou aos docentes da disciplina uma reflexão sobre os cenários trabalhados, em termos da clareza do objetivo, conteúdo e condução do debriefing. Os resultados obtidos a partir das respostas dos alunos reforçam a importância de utilização da simulação e estimulam o docente na construção de cenários e no desenvolvimento dessa estratégia.
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