Bioética clínica: ciência e humanidade

Autores

  • Cristiano Corrêa Batista
  • José Roberto Goldim
  • Carlos Cezar Fritscher

Resumo


Objetivo: A medicina pré-moderna tinha por enfoque a harmonia entre o universo e a natureza e tudo era aparentemente possível para os médicos aptos a interpretarem sinais e sintomas. A partir da invenção do estetoscópio inicia-se o processo de investigação do interior dos corpos vivos. Ao longo do tempo, a medicina foi sendo impregnada com a tecnologia e, nos dias atuais, a chamada tecnociência se faz onipresente deixando em segundo plano, ou até mesmo ausente, a interação médico-paciente. Urge a criação de uma nova indústria intelectual com a capacidade de criticar essa nova forma de praticar a medicina embasada principalmente na tecnologia. O objetivo do presente artigo é fazer uma reflexão, por meio da bioética clínica, dessa nova forma de praticar a medicina na tentativa de resgatar o lado humano da ciência médica.
Método: Foi realizada uma consulta na base de dados da Medline e LILACS nos últimos dez anos e uma revisão da literatura nacional em torno do tema medicina, bioética, ciência e humanidade.
Resultados e conclusão: Nossa conclusão é de a medicina não ser apenas uma ciência, mas também uma arte. Ela exige, em situações particulares, elaborar julgamentos de valor. A Bioética Clínica, surge para guiar caminhos combinando o conhecimento técnico- científico das ciências biomédicas com o conhecimento filosófico. Por meio da Bioética Clínica é possível resgatar os aspectos humanos da arte da medicina.
UNITERMOS: BIOÉTICA; ÉTICA CLÍNICA; RELAÇÕES MÉDICO-PACIENTE; MEDICINA/tendências.

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Publicado

2006-10-17

Como Citar

Batista, C. C., Goldim, J. R., & Fritscher, C. C. (2006). Bioética clínica: ciência e humanidade. Scientia Medica, 15(1). Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/1544

Edição

Seção

Artigos de Revisão