Prevalência e fatores agravantes do sintoma de refluxo gastroesofágico em estudantes de medicina da Universidade Federal do Tocantins

Autores

  • Lais de Souza Meireles Universidade Federal do Tocantins
  • Bethania Luciana dos Santos Holanda Universidade Federal do Tocantins
  • Milena Aguiar de Faria Universidade Federal do Tocantins
  • Danilo Lopes Castro Universidade Federal do Tocantins
  • Itágores Hoffman I Lopes Sousa Coutinho Universidade Federal do Tocantins
  • Talita Buttarello Mucari Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6108.2014.3.15381

Palavras-chave:

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO, PIROSE, HÁBITOS ALIMENTARES, SINTOMA, ESTUDANTES DE MEDICINA, TENSÃO EMOCIONAL

Resumo

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência e fatores agravantes do sintoma de pirose possivelmente associado a refluxo gastroesofágico, em estudantes de medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT). MÉTODOS: Um estudo transversal avaliou questionários aplicados a estudantes do Curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins entre 23/09/2013 e 04/10/2013. As variáveis analisadas foram faixa etária, sexo, índice de massa corporal, frequência de ocorrência dos sintomas, percepção de fatores que agravam o sintoma de pirose, tabagismo e uso de medicamentos para aliviar sintomas de pirose. Para calcular a prevalência, foi considerado como sintoma de refluxo gastroesofágico a ocorrência de pirose mais de uma vez por semana, mas os fatores agravantes foram pesquisados nos indivíduos que referiam ter tido o sintoma pelo menos uma vez na vida. A análise estatística incluiu as frequências absolutas e relativas das variáveis, bem como os intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Foram avaliados 186 estudantes, sendo que 160 (86,0%) referiram ter tido pirose em alguma ocasião. Naqueles que referiram tal sintoma, a faixa etária predominante foi de 21 a 25 anos (65,0%), sendo 51,3% do sexo masculino. O sintoma de pirose ocorrendo pelo menos uma vez por semana foi referido por 88 (47,3%) dos entrevistados, sendo uma vez por semana por 53 (28,5%) e mais de uma vez por semana por 35 (18,8%). Considerando todos os 160 estudantes que referiam ter tido pirose em alguma ocasião, constatou-se piora do sintoma na presença de alterações emocionais (67,5%), ingestão de alimentos gordurosos ou condimentados (63,7%) e bebidas alcoólicas (60,6%). CONCLUSÕES: Os estudantes de medicina em estudo apresentaram uma alta prevalência do sintoma pirose. O sintoma era agravado por ingestão de alimentos gordurosos ou condimentados, alterações emocionais e bebidas alcoólicas.

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Biografia do Autor

Lais de Souza Meireles, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Tocantins

Bethania Luciana dos Santos Holanda, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Tocantins

Milena Aguiar de Faria, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Tocantins

Danilo Lopes Castro, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Tocantins

Itágores Hoffman I Lopes Sousa Coutinho, Universidade Federal do Tocantins

Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Mestrado em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Talita Buttarello Mucari, Universidade Federal do Tocantins

Professora Adjunta do Curso de Medicina da UFT. Palmas, TO.

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Publicado

2014-08-13

Como Citar

Meireles, L. de S., Holanda, B. L. dos S., Faria, M. A. de, Lopes Castro, D., Hoffman I Lopes Sousa Coutinho, I., & Buttarello Mucari, T. (2014). Prevalência e fatores agravantes do sintoma de refluxo gastroesofágico em estudantes de medicina da Universidade Federal do Tocantins. Scientia Medica, 24(3), 274–277. https://doi.org/10.15448/1980-6108.2014.3.15381

Edição

Seção

Artigos Originais