Prevalência da colonização por <i>Streptococcus agalactiae</i> em uma amostra de mulheres grávidas e não grávidas em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul

Autores

  • Fabiana Schmidt Kiss Centro Universitário Metodista IPA
  • Juliane da Silva Rossato Centro Universitário Metodista IPA
  • Márcia Silveira Graudenz Instituto de Patologia de Porto Alegre
  • Lucila Ludmila Paula Gutierrez Centro Universitário Metodista IPA

Palavras-chave:

STREPTOCOCCUS AGALACTIAE, STREPTOCOCCUS GRUPO B, PREVALÊNCIA, ESTUDOS TRANSVERSAIS, GESTANTES.

Resumo

OBJETIVOS: Verificar a prevalência de Streptococcus agalactiae em amostras vaginais e retais de mulheres gestantes e não gestantes, analisadas em um laboratório privado de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 2011 a junho de 2012. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo todos os resultados de culturas de amostras coletadas da vagina e região ano-retal de mulheres grávidas e não grávidas, com idade acima de 18 anos, no período de janeiro de 2011 a junho de 2012, em um laboratório privado do município de Porto Alegre. As amostras foram semeadas em ágar sangue e ágar cromogênico específico para S. agalactiae, sendo realizado o teste de CAMP nas amostras com crescimento bacteriano positivo. A análise estatística foi realizada por meio do teste de qui-quadrado e valores de p menor do que 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Foram analisadas 1146 amostras, os quais 963 do ano de 2011 e 183 do primeiro semestre de 2012, sendo que 105 eram de gestantes e 1041 eram de não gestantes. Entre as 1146 mulheres examinadas, 83 (7,2% - intervalo de confiança 95%: 5,8%-8,8%) estavam colonizadas pelo S. agalactiae. Houve maior frequência de amostras positivas no grupo de gestantes (15,2%) do que no grupo de não gestantes (6,4%) (p igual a 0,002). Esta diferença deve-se principalmente aos resultados do ano de 2012, quando o grupo de grávidas apresentou 23,1% de amostras positivas, enquanto o grupo de não grávidas teve 6,3% (p igual a 0,004). CONCLUSÕES: A incidência elevada de colonização por S. agalactiae entre as gestantes avaliadas enfatiza a importância de detectar essa colonização no final da gravidez, para uma prevenção eficaz da doença estreptocócica neonatal.

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Biografia do Autor

Fabiana Schmidt Kiss, Centro Universitário Metodista IPA

Acadêmica de Biomedicina, Centro Universitário Metodista do IPA, Porto Alegre (RS) – Brasil

Juliane da Silva Rossato, Centro Universitário Metodista IPA

Biomédica, Professora MSc., Centro Universitário Metodista do IPA, Porto Alegre (RS) – Brasil

Márcia Silveira Graudenz, Instituto de Patologia de Porto Alegre

Médica Patologista e Citologista do Instituto de Patologia de Porto Alegre (RS) – Brasil

Lucila Ludmila Paula Gutierrez, Centro Universitário Metodista IPA

Graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(2000), graduação em Bioquímica em Análises Clínicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(2001), mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(2002), doutorado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(2007). Atualmente é Professor Titular do Centro Universitário Metodista. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia de Órgãos e Sistemas.

Publicado

2013-10-19

Como Citar

Kiss, F. S., Rossato, J. da S., Graudenz, M. S., & Gutierrez, L. L. P. (2013). Prevalência da colonização por <i>Streptococcus agalactiae</i> em uma amostra de mulheres grávidas e não grávidas em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. Scientia Medica, 23(3), 169–174. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/14265

Edição

Seção

Artigos Originais

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